A epilepsia é uma doença cerebral não contagiosa caracterizada por convulsões, que variam de quase imperceptíveis a muito graves e freqüentes. As crises ocorrem em razão de descargas elétricas fortes e anormais no cérebro. É como se houvesse uma "tempestade" cerebral, com descargas de impulsos nervosos.

O epiléptico, além de sofrer com a doença, pode ter que enfrentar preconceito, já que as crises geralmente assustam quem as assiste. Para a criança epiléptica, o preconceito chega a ser pior que a própria doença.

Causas

As causas da epilepsia podem ser uma lesão no cérebro (por forte pancada ou problemas no parto, por exemplo), uma hipertensão arterial ou um acidente vascular cerebral, a neurocisticercose ou uma infecção (como a meningite). Muitas vezes não é possível conhecer as causas, assim como não se sabe ao certo o que acontece no cérebro.

Fatores desencadeantes

Baixos níveis socioeconômicos favorecem a ocorrência de fatores que desencadeiam a doença: a má nutrição aumenta a ocorrência de infecções e, conseqüentemente, de febre alta, que pode provocar convulsões em crianças com idade entre seis meses e cinco anos, causando lesões permanentes no cérebro.

As crises epilépticas podem ainda ser desencadeadas pela suspensão abrupta da medicação antiepiléptica, fadiga física, abuso de bebidas alcoólicas ou de drogas, privação de sono, hiperventilação (respiração forçada), emoções (preocupação, alegria, irritação, tristeza).

 


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