Conheça a doença e saiba como ajudar

Da Redação | 14/05/2007, 00h00

As crises epilépticas podem ter as seguintes características: 

Convulsiva – É a forma mais conhecida, identificada como "ataque epiléptico". A pessoa pode cair, ter contrações musculares em todo o corpo, morder a língua, salivar muito, respirar de forma ofegante e até urinar.

"Ausência" ou "desligamento" – A pessoa fica com o olhar fixo, perde contato com o meio por alguns segundos. Muitas vezes esse tipo de crise não é percebido pelas pessoas ao redor.

Em um outro tipo de crise, a pessoa parece estar alerta, mas não tem controle dos seus atos, fazendo movimentos automáticos, como mastigar, falar de modo incompreensível ou andar sem direção definida. Em geral, a pessoa não se lembra do ocorrido.

Existem outros tipos de crises que provocam quedas sem que haja movimento ou contrações musculares, ou fazem com que o epiléptico tenha visões ou alterações transitórias da memória ou ainda ouça ruídos estranhos. 

Como ajudar

Fique calmo e peça a todos ao redor que fiquem tranqüilos.

Não busque parar a crise.

Cuide para que a pessoa não se machuque.

Não coloque nada na boca.

Deite a pessoa de lado para que possa respirar bem.

Espere que a crise termine e fique com a pessoa até que ela se recupere.

Procure cuidado médico se a crise durar mais de dez minutos, se se repetir em intervalos breves, ou se a pessoa tiver sofrido algum tipo de ferimento. 

Professor: explique as crises aos seus alunos

Quando um estudante sofre uma crise epiléptica na escola, deve-se aproveitar a oportunidade para explicar aos outros alunos o que ocorreu e como eles podem ajudar. Esclareça que as crises não doem e não são contagiosas. A conversa aberta e sem preconceito, com a participação do epiléptico, ajuda a desenvolver uma atitude de aceitação.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)