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As crises epilépticas podem ter as seguintes características:
Convulsiva – É a forma mais conhecida, identificada como "ataque epiléptico". A pessoa pode cair, ter contrações musculares em todo o corpo, morder a língua, salivar muito, respirar de forma ofegante e até urinar.
"Ausência" ou "desligamento" – A pessoa fica com o olhar fixo, perde contato com o meio por alguns segundos. Muitas vezes esse tipo de crise não é percebido pelas pessoas ao redor.
Em um outro tipo de crise, a pessoa parece estar alerta, mas não tem controle dos seus atos, fazendo movimentos automáticos, como mastigar, falar de modo incompreensível ou andar sem direção definida. Em geral, a pessoa não se lembra do ocorrido.
Existem outros tipos de crises que provocam quedas sem que haja movimento ou contrações musculares, ou fazem com que o epiléptico tenha visões ou alterações transitórias da memória ou ainda ouça ruídos estranhos.
Como ajudar
Fique calmo e peça a todos ao redor que fiquem tranqüilos.
Não busque parar a crise.
Cuide para que a pessoa não se machuque.
Não coloque nada na boca.
Deite a pessoa de lado para que possa respirar bem.
Espere que a crise termine e fique com a pessoa até que ela se recupere.
Procure cuidado médico se a crise durar mais de dez minutos, se se repetir em intervalos breves, ou se a pessoa tiver sofrido algum tipo de ferimento.
Professor: explique as crises aos seus alunos
Quando um estudante sofre uma crise epiléptica na escola, deve-se aproveitar a oportunidade para explicar aos outros alunos o que ocorreu e como eles podem ajudar. Esclareça que as crises não doem e não são contagiosas. A conversa aberta e sem preconceito, com a participação do epiléptico, ajuda a desenvolver uma atitude de aceitação.
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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)