Uma série de circunstâncias podem predispor à depressão:

Vida urbana – competitiva, agressiva e exigente, é fator de risco para algumas pessoas.

Desemprego – como outros fatores ambientais, o desemprego não cria a depressão, mas pessoas com predisposição para sentir o mundo com mais seriedade e amargura têm maior probabilidade de se deprimirem com ele.

Eventos estressantes ou perdas – em pessoas com tendência depressiva, a tristeza pela morte de um ente querido, o rompimento de uma relação, problemas no trabalho e de dinheiro podem desencadear a doença.

Medicamentos, drogas ou álcool – anti-hipertensivos, antituberculosos e outros podem causar depressão. O álcool e as drogas ilegais podem piorá-la.

Doença física – derrame, doenças cardíacas, esclerose múltipla, câncer, doença de Parkinson, mal de Alzheimer e diabetes são fatores de risco. É importante tratar a depressão junto com a doença física, para evitar o círculo vicioso: doença-depressão-demora para sarar-depressão-piora da doença. Alterações dos hormônios, como os da tireóide, também podem predispor à depressão.

Doença emocional anterior – quem já teve depressão tem 35% mais probabilidade de ter um segundo episódio, 65% um terceiro e 90% um quarto, especialmente se tem mais de 45 anos.

Histórico familiar de depressão – quanto mais pessoas deprimidas na família, maior a probabilidade de ter uma depressão.

Adolescência, menopausa e terceira idade – essas fases podem ser especialmente difíceis para pessoas geneticamente predispostas ou que já tiveram depressão.

Pós-parto – o nascimento da criança pode desencadear uma crise depressiva na mãe, em razão das mudanças físicas, hormonais e emocionais que provoca. Se ela sentir tristeza por mais de 15 dias, é hora de consultar o médico e iniciar o tratamento.

 


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