Sempre que o dependente deixa de usar a droga, ele está sujeito a uma seqüência de sintomas chamada de síndrome de abstinência narcótica:
As primeiras quatro horas de abstinência: ansiedade e comportamento de procura da droga.
As primeiras oito horas: ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos freqüentes, suor excessivo, prostração, fraqueza.
As primeiras 12 horas: ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos freqüentes, suor excessivo, prostração, fraqueza, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores nos ossos e músculos.
Entre 18 e 24 horas de abstinência: ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos freqüentes, suor excessivo, prostração, fraqueza, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores nos ossos e músculos, insônia, náusea, vômito, muita inquietação, respiração e pulso acelerados, respiração profunda, aumento da pressão arterial, febre, dor abdominal.
Entre 24 e 36 horas: ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos freqüentes, suor excessivo, prostração, fraqueza, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores nos ossos e músculos, insônia, náusea, vômito, muita inquietação, respiração e pulso acelerados, respiração profunda, aumento da pressão arterial, febre, dor abdominal, diarréia, ejaculação/orgasmo espontâneos, perda de peso, desidratação.
Síndrome de abstinência no recém-nascido: costuma ocorrer após 48 horas do parto de uma gestante viciada em narcóticos e inclui febre, tremor, irritabilidade, vômito, músculos enrijecidos, insuficiência respiratória, convulsão, choro agudíssimo, podendo muitas vezes causar a morte do bebê.