Há mais pretendentes a pais que crianças para serem adotadas

Da Redação | 20/07/2009, 00h00

 

Entre as informações contidas no CNA, está a preferência dos futuros pais a respeito de raça, idade, sexo e quantidade de crianças a serem adotadas. Os mesmos dados em relação às crianças, além da existência de irmãos e da ocorrência de problemas de saúde, também estão registrados no sistema.

Dados do início de julho revelam que estão cadastradas 3.519 crianças aptas a serem adotadas e 22.859 pretendentes à adoção. O estado de São Paulo é o que possui o maior número de crianças cadastradas. São 6.093 pretendentes para 1.133 menores em busca de um lar. Em seguida, está o Rio Grande do Sul, com 4.026 pretendentes para 734 crianças e, logo após, o Paraná, com 3.332 pretendentes para 369 crianças.

A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República é um dos usuários do CNA. Para orientar o planejamento e a formulação de políticas públicas voltadas para as crianças e adolescentes que esperam por um lar, a secretaria faz consultas e emite os relatórios estatísticos dos dados do cadastro.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é o administrador do sistema do CNA, tendo acesso irrestrito às informações. Cabe ao CNJ garantir a segurança do sistema e dos dados nele contidos. As corregedorias-gerais estaduais de Justiça têm acesso aos dados e devem fornecer aos juízes da infância e da juventude a senha para entrar no CNA.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)