Os balões juninos são perigosos porque não podem ser controlados. Basicamente, eles são feitos de armação de arame, bambu ou ferro encapada com papel, levando internamente uma tocha ou bucha para esquentar o ar dentro do balão e fazê-lo subir. Muitos levam ainda bandeiras, enfeites ou até mesmo fogos de artifício em suas caudas. Dependendo da sua estrutura e das condições atmosféricas, os balões podem alcançar grandes distâncias e altitudes. Quando caem, os prejuízos podem ser incalculáveis.

Veja os riscos

Aeronaves: os balões flutuam nas altitudes mais utilizadas pela aviação. Segundo o Departamento de Aviação Civil, a colisão de um balão de 20 quilos com um avião a 150 nós (280 km/h) corresponde a um impacto de 4,05 toneladas. Balões menores podem atingir as turbinas das aeronaves durante o pouso ou a decolagem provocando sua queda ou danos ao aparelho. Os balões não são detectados por radares.

Incêndios florestais: o perigo é maior durante os meses de junho e julho, quando é tempo de estiagem. O clima seco favorece a propagação do fogo e, conseqüentemente, os incêndios florestais. As florestas urbanas são as mais atingidas.

Incêndios em áreas urbanas: pólos petroquímicos, refinarias de petróleo e depósitos de combustíveis são mais vulneráveis. Mesmo sem tocar nos dutos e demais instalações, os balões podem provocar explosões em pleno ar, pela presença de gases inflamáveis.

Interrupção no fornecimento de energia elétrica: a rede pode ser danificada pela queda de balões nas linhas de transmissão ou em subestações.


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