A partir da década de 70, as LER/Dort tiveram rápido crescimento nos ambientes de trabalho em todo o mundo. No Brasil, casos de tenossinovite (inflamação de tendões) entre digitadores nos anos 80 suscitaram reivindicações que levaram a Previdência Social a incluí-la no rol de doenças do trabalho.


Em 1993, norma técnica instituiu o termo LER, ampliando o conceito e concedendo direitos previdenciários a portadores dessas doenças. Em 2007, o Decreto 6.042 estabeleceu um sistema de nexo epidemiológico que regulamentou mudanças na caracterização das doenças relacionadas ao trabalho.

Mas, segundo o médico do trabalho Rogério Dornelles, as empresas costumam negar esse nexo e não emitem a Comunicação de Acidentes e Doenças do Trabalho (CAT), obrigatória para todos os casos. Excluir o direito do trabalhador à estabilidade de um ano após o retorno e evitar o aumento da contribuição ao INSS devido ao incremento de casos de acidentes e doenças do trabalho na empresa são algumas das intenções dos empregadores.


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