— Hoje, somente quatro mil crianças estão em condições de serem adotadas. É preciso que haja avanços legislativos para complementar a lei de adoção, aprovada em 2009, e diminuir a burocracia que impede que sejam desfeitos os vínculos familiares de tantas crianças, permitindo assim a adoção — disse Aécio.

Lindbergh Farias ressaltou o trabalho em conjunto por uma causa concreta que pode ser feito por "parlamentares de peso" na Frente. Ele disse ser importante mobilizar a sociedade para a adoção de crianças maiores de cinco anos e apontou a realização de campanhas publicitárias com esse enfoque como uma iniciativa a ser perseguida pela frente. O senador também pediu o apoio da imprensa nesse esforço e abordou ainda a questão da licença maternidade para pais adotivos. 

— Pode ser que uma criança de dez anos precise tanto de atenção como um bebê e por isso é importante rever a licença maternidade para pais adotivos, que vai diminuindo de acordo com a idade da criança adotada — observou.

Convidado para apoiar os trabalhos da Frente e dar maior visibilidade ao tema junto à sociedade, o padre Fábio de Melo disse que a mobilização no Congresso é essencial para provocar uma mudança na legislação e também uma reflexão naqueles que pensam em adotar.

— É o amor que deve nortear a adoção e o amor proporciona o encontro — disse o padre, que no final da reunião cantou a música "Filho adotivo".


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