De Nova York a Mauá, do Rio a São Paulo, elas avançam

Da Redação | 17/04/2012, 00h00

Diversos países da Europa adotaram a bicicleta como alternativa para o tráfego nas cidades, motivados também pela questão ambiental e de promoção da saúde.

Uma experiência que tem se repetido pelo mundo são os sistemas de aluguel de bicicletas públicas, pelas quais se paga um preço baixo para percursos rápidos. Sistema como esse funciona no Rio de Janeiro com 600 bicicletas e outro será implantado, em breve, em São Paulo, com 3 mil.

Nova York também dá o exemplo. Em 2006, após fracassar com o pedágio urbano, a prefeitura iniciou um plano ousado. Em 2009, foram inaugurados 320 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, duplicando o número de ciclistas de 2006. Foram construídos 20 bicicletários públicos e 3 mil paraciclos. Um sistema de aluguel com 10 mil bicicletas e 600 estações deverá entrar em operação este ano.

Em Mauá, Região Metropolitana de São Paulo, há um bicicletário com 2 mil vagas junto à estação de trem. Ele é gerido pela Ascobike &#8212 Associação dos Condutores de Bicicletas de Mauá, ONG criada por um funcionário da companhia de trens. Além de estacionamento 24 horas, o bicicletário tem calibragem de pneus, oficina e até caixa de engraxate para os ciclistas limparem os sapatos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)