Cármen Lúcia nega recurso da oposição para adiar reforma trabalhista
10/07/2017, 19h39
A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, negou, nesta segunda-feira (10), recurso da oposição para adiar a votação da reforma trabalhista até que o governo apresentasse o estudo de impacto orçamentário e financeiro da medida. A justificativa para a negativa foi a não interferência em assunto interna do Congresso. Mas a oposição ainda tentará mudar o PLC 38/2017.
O líder do PT, senador Lindbergh Farias (RJ), disse que o seu partido apresentará dois destaques de modificação do texto. Referindo-se à crise que envolve o governo Temer, ele disse ser “uma completa loucura fazer de conta que não está acontecendo nada no país e colocar para votar uma proposta tão importante para a vida dos trabalhadores brasileiros”.
Já os governistas reafirmam o compromisso do presidente da República, Michel Temer, de melhorar o projeto com vetos e uma medida provisória. Foi o que reiterou o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR). Ele garantiu que a base está articulada para votar a proposta sem mudanças.
A reportagem é de Hérica Christian, da Rádio Senado.
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