Boletim.leg - edição das 22h
Ministro dos Direitos Humanos defende no Senado ampliar proteção do Estado para grupos minoritários. Seminário discute atuação dos advogados no setor público.
Transcrição
MINISTRO DOS DIREITOS HUMANOS DEFENDE NO SENADO AMPLIAR PROTEÇÃO DO ESTADO PARA GRUPOS MINORITÁRIOS
o ministro Silvio Almeida, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, defendeu uma política de Estado que amplie o conceito de humanidade para incluir a diversidade dos brasileiros e das culturas
SEMINÁRIO DISCUTE ATUAÇÃO DOS ADVOGADOS NO SETOR PÚBLICO
... EU SOU ______________________ E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
O MINISTRO DOS DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA DEFENDEU UMA POLÍTICA DE ESTADO HUMANITÁRIA PARA GARANTIR DIREITOS A TODOS OS BRASILEIROS. SILVIO ALMEIDA FALOU SOBRE AS AÇÕES DA PASTA NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS. REPÓRTER IARA FARIAS BORGES:
Em audiência na Comissão de Direitos Humanos, o ministro Silvio Almeida, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, defendeu uma política de Estado que amplie o conceito de humanidade para incluir a diversidade dos brasileiros e das culturas.
"Ter outro referencial quando nós pensamos em humanidade. Que a nossa dimensão de humanidade abarque pessoas e grupos que outrora não fizeram parte desta concepção e, portanto, a política nacional de direitos humanos, e internacional também, foi construída sem levar em consideração essas pessoas. E, portanto, nós precisamos alargar a nossa concepção de humanidade e fazer com que aqueles que não pertenciam a esta concepção possam adentrá-la.”
Entre as ações do Ministério, Silvio Almeida destacou a adoção de políticas para as crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência e LGBTQIA+; a reparação de injustiças históricas por meio da preservação da memória, verdade e justiça; o combate a discursos de ódio; a atuação internacional, que envolve garantias a imigrantes; e o Plano Nacional Empresa e Direitos Humanos. Ao destacar que as políticas de direitos humanos do governo são previstas na Constituição, em leis e em acordos internacionais, o ministro Silvio Almeida pediu reforço do orçamento.
“Nosso desafio é, portanto, criar uma racionalidade administrativa compatível com a política nacional de direitos Humanos. Não é uma política em que a gente faz súplicas ou para a gente ficar pedindo ou implorando que se respeite os direitos humanos. É uma política para exigir porque está na Constituição, na lei e nos tratados internacionais. É simples assim. E, com isso, fica evidente que o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania tem que ter um orçamento condizente com os desafios.”
Ao reafirmar sua contrariedade ao aborto, o senador Eduardo Girão, do Novo cearense, tentou entregar um bonequinho representando um feto de 11 semanas ao ministro Almeida, que o recusou por considerar uma performance de exploração de um problema sério do mundo. A senadora Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, que apoiou o gesto de Girão, pediu políticas de proteção a todas as crianças, mesmo as que ainda não nasceram.
“Nós vamos ajudar este ministério a fazer um grande trabalho porque objetivo lá na ponta é a garantia dos direitos de todos os cidadãos. Quero que o senhor dê certo, porque o senhor dando certo, a gente juntos, com esta comissão, faz a garantia dos direitos humanos no Brasil.”
A audiência com o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania foi uma iniciativa do presidente da CDH, senador Paulo Paim, do PT gaúcho. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.
A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL APROVOU QUATRO ACORDOS NA REUNIÃO DESTA QUINTA-FEIRA. OS TEXTOS SEGUEM AGORA PARA ANÁLISE DO PLENÁRIO DO SENADO. A REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE.
O acordo com o Canadá prevê a construção de um marco legal entre os dois países no setor de aviação. A senadora Professora Dorinha Seabra, do União Brasil do Tocantins, afirma que os benefícios serão sentidos em diversas áreas.
Dorinha - Com efeito, o Acordo veiculado pelo PDL, ao instituir marco legal para os serviços de transporte aéreo entre Brasil e Canadá, se ratificado, será relevante ferramenta de fortalecimento dos laços de amizade entre os dois países signatários, com perspectiva de incremento da cooperação no campo do comércio e do turismo. Vale o registro de que este tratado bilateral guarda identidade com outros de mesma natureza firmados pelo Brasil com outras soberanias.
Já com o Marrocos, o acordo trata de cooperação na área da defesa. O senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina, ressaltou, no entanto, que a a soberania dos dois países é totalmente preservada.
Amin - E trata especificamente em matéria de defesa, respeita absolutamente soberania de ambos os países, prescreve as salvaguardas tão amplas e equivalentes quanto possível, dando uma noção de equilíbrio; promove a cooperação entre as partes, propicia compartilhamento de conhecimentos e experiências, promove ações conjuntos de treinamento e colabora em assuntos relacionados a sistemas e equipamentos no campo da defesa e coopera com áreas que possam ser interesse comum para ambas as partes.
Os senadores também aprovaram dois acordos na área da defesa com os Emirados Árabes Unidos.
A ADVOCACIA DO SENADO FEDERAL ESTÁ DEBATENDO OS DESAFIOS DA ATUAÇÃO NO PODER LEGISLATIVO. O PRESIDENTE DO SENADO RODRIGO PACHECO E O SENADOR JORGE KAJURU PARTICIPARAM DO PRIMEIRO DIA DE DISCUSSÕES. REPÓRTER GABRIELA PEREIRA.
O Instituto Legislativo Brasileiro em parceria com a Advocacia do Senado Federal, com a Associação dos Consultores e Advogados do Senado Federal e a Associação Nacional dos Procuradores e Advogados do Poder Legislativo promove o seminário “Advocacias e procuradorias do Poder Legislativo: desafios e oportunidades para uma atuação de alta performance”. O evento tem a finalidade de discutir a atuação do setor jurídico no poder Legislativo nas esferas federal, municipal e estadual.
O seminário iniciou as atividades nesta quinta-feira e contou com 3 painéis de debate. Serão cinco ao todo. O presidente da Associação dos Consultores e Advogados do Senado Federal, Edvaldo Fernandes da Silva, ressaltou a importância do aprimoramento do processo legislativo.
Que temos trabalhado para a construção da justiça, porque é disso que se trata, então o processo legislativo, ele é muitíssimo importante e para que ele transcorra com naturalidade, com permeabilidade aos interesses legítimos da sociedade, é preciso que haja racional.
O senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, participou da abertura do encontro e ressaltou que o seminário pode trazer inovações à atuação dos advogados do setor público:
Advocacia pública é tema que reconheço como de profunda relevância no dia a dia dos nossos trabalhos aqui no Senado federal, um evento como este seminário é animador, alimenta a esperança de contínua melhoria na qualidade dos trabalhos produzidos e dos estudos realizados, tanto pela advocacia do Senado, quanto pela advocacia da Câmara dos deputados. Percebo nelas a preocupação cada vez maior com a qualidade, com a primazia e, especialmente, com aquilo que não pode faltar nessa área do direito, que é a busca de atualização.
Kajuru também citou as recentes discussões sobre Fake News para destacar o papel da advocacia no Legislativo:
Tomemos como exemplo as fake news. O Congresso está perto de estabelecer um regramento próprio para coibir a destruição de imagens e até mesmo a manipulação de situações por parte daqueles que insistem em criar e espalhar as chamadas notícias falsas.
Entre os temas debatidos no seminário estão o controle judicial no processo legislativo, as comissões parlamentares de inquérito e a violência política contra a mulher. Sob a supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Gabriela Pereira.
OS DEBATEDORES DEFENDERAM NESTA QUINTA-FEIRA A ENTRADA DE OUTROS AGENTES FINANCEIROS, ALÉM DA CAIXA ECONÔMICA E DO BANCO DO BRASIL, NOS FINANCIAMENTOS DO MINHA CASA, MINHA VIDA.
O ASSUNTO FOI TRATADO NA COMISSÃO MISTA QUE ANALISA A MEDIDA PROVISÓRIA QUE RECRIA O PROGRAMA HABITACIONAL.
OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.