Zenaide Maia anuncia lançamento de Frente Parlamentar da Vacina

Da Agência Senado | 04/05/2023, 09h49

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) afirmou em pronunciamento na quarta-feira (3) que o fortalecimento do Programa Nacional de Imunizações é pilar central na promoção e prevenção de saúde no Brasil e precisa ser uma das pautas centrais do Congresso Nacional. Ela destacou o lançamento da Frente Parlamentar da Vacina, criada no Congresso Nacional por iniciativa do deputado federal Daniel Soranz (PSD-RJ). O objetivo é colocar em pauta temas fundamentais para a saúde da população, como a recuperação da alta cobertura vacinal que o país já teve e o controle e erradicação de doenças imunopreveníveis. Zenaide apontou a importância da imunização para a saúde pública e criticou campanhas contra a vacinação, implementada por negacionistas. 

— O que é que está acontecendo no Brasil? Uma campanha negativa contra as vacinas. E nós, que fomos exemplo, para o mundo todo de vacinação - porque chegamos a até 100%, com o calendário vacinal público, gratuito, mais completo do mundo. Hoje, estamos nos vendo em uma situação com o risco de voltar a poliomielite, que já era erradicada, o sarampo, a catapora, a difteria, que a gente chama no interior de crupe, que mata as pessoas. E disso nós tínhamos que dar visibilidade para a população — ressaltou Zenaide.

A senadora sugeriu campanhas rigorosas e contínuas, além de cobrança ao Poder Executivo para a realização de campanhas de vacinação.

— Eu queria lembrar aqui que o que mais aumentou a vida média do ser humano no mundo, não só no Brasil, foram vacinas e água tratada. Então, gente, faço um apelo, aqui. Chamo a atenção dos pais, mães e responsáveis. Faço uma pergunta, porque esta é uma Casa de leis, de juristas: se eu sou uma mãe, um pai ou um responsável e, mesmo sabendo que, se meu filho não for vacinado, pode ir a óbito, morrer, ou ficar com sequelas para o resto da vida... Eu me pergunto: isso não é abandono de incapaz? Porque a criança, por mais que eu seja mãe, não tenho o direito de não vacinar e de definir se ela vai adoecer ou vai ficar com sequelas — disse.

A senadora fez um apelo aos pais e responsáveis por crianças e adolescentes.

— Chamo a atenção dos pais, mães e responsáveis. Faço uma pergunta, porque esta é uma Casa de leis, de juristas: se eu sou uma mãe, um pai ou um responsável e, mesmo sabendo que, se meu filho não for vacinado, pode ir a óbito, morrer, ou ficar com sequelas para o resto da vida... Eu me pergunto: isso não é abandono de incapaz? Porque a criança, por mais que eu seja mãe, não tenho o direito de não vacinar e de definir se ela vai adoecer ou vai ficar com sequelas. (...) Então, pais, mães e responsáveis pelas crianças, ou por vocês mesmos, ou pelos próximos, vacinem-se e vacinem os seus filhos, porque eles são incapazes de definir isso.  — observou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)