Paim defende criação de política de enfrentamento ao Alzheimer
Da Rádio Senado | 16/11/2021, 17h54
Em pronunciamento nesta terça-feira (16), o senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu a aprovação do PL 4.364/2020, que cria a política nacional de enfrentamento à doença de Alzheimer e de outras demências.
Para ele, esse projeto dará condições para o Brasil se igualar a outros países, como a Inglaterra e os Estados Unidos, e contar com um instrumento que proporciona a implementação de ações de controle de fatores que aumentam a chance de essas doenças se desenvolverem, conforme estudo de pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas.
— O estudo aponta que 75% das hospitalizações decorrentes de demência no Brasil são atribuídas à inatividade física. Segundo os pesquisadores que nos ajudaram muito nessa construção, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, sedentarismo e obesidade favorecem o aparecimento de doenças como o Alzheimer — disse.
Segundo Paim, estima-se que 1,5 milhão de brasileiros sofrem de demência, sendo que a maioria dessas pessoas têm Alzheimer. Além disso, um quarto dos idosos com mais de 80 anos têm algum algum tipo de demência
O estudo citado pelo senador indica também que, há 30 anos, 500 mil brasileiros estavam nessa condição. As projeções apontam que, daqui a 30 anos, serão 4 milhões de pessoas.
Defensoria Pública
O senador Paulo Paim espera ainda que o Supremo Tribunal Federal julgue improcedente a ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pela Procuradoria-Geral da República que questiona a atribuição das defensorias públicas de requisitar de autoridades documentos, informações, perícias e outras providências consideradas essenciais para suas atividades.
— É um grave ataque ao direito à assistência jurídica gratuita e integral dos mais pobres, dos mais vulneráveis, que são atendidos pelas defensorias. Fere a democracia — lembrou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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