Defensores da educação ainda enfrentam violência

Da Redação | 11/12/2018, 10h20

A paquistanesa Malala Yousafzai (1997) e o indiano Kailash Satyarthi, dividiram o Prêmio Nobel da Paz de 2014. Ela foi baleada em 2012 por terroristas talibãs por defender o direito de as meninas e mulheres paquistanesas estudarem. Satyarthi luta há 39 anos contra a escravização de crianças.

- Vou permanecer lutando até que todas as crianças possam frequentar a escola. Eu conto a minha história não porque seja única, mas porque não é. É a história de muitas outras meninas. Por que os países que chamamos de fortes são tão poderosos criando guerras, mas tão fracos para nos oferecer a paz? Por que dar armas é tão fácil, mas dar livros, tão difícil? - questiona Malala.

- Eu me recuso a aceitar que o mundo é tão pobre, quando apenas uma semana de gastos militares globais é suficiente para trazer todos os nossos filhos para as salas de aula. Eu me recuso a aceitar que as algemas da escravidão possam ser mais fortes que a busca pela liberdade - afirma Kailash Satyarthi.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)