Brasil é importante para a Guiné-Bissau, afirma diplomata
Da Redação | 21/11/2018, 14h56
A Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou nesta quarta-feira (21) a indicação do diplomata Fabio Guimarães Franco para a chefia da embaixada brasileira em Guiné-Bissau. A análise desta indicação segue agora para o Plenário do Senado.
Durante a sabatina, Franco fez questão de ressaltar que o Brasil tornou-se de fato um país muito relevante para o dia-a-dia de Guiné-Bissau, país de língua portuguesa. Existem hoje mais de 20 parcerias técnicas entre os dois países, responsáveis por uma média anual de quase 140 missões brasileiras dedicadas a formar quadros nesta nação africana.
Franco destacou na cooperação o Centro de Formação Profissional, aberto em Bissau, a capital do país, a partir de uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); e o Centro de Formação das Forças de Segurança, na mesma cidade, existente graças a uma parceria com a Polícia Federal.
— Outra estrutura gigante nossa na capital, que tornou-se um verdadeiro ponto de referência para a cidade, é o Centro Cultural Brasil-Guiné-Bissau. Atendemos mais de 1.000 alunos por mês neste centro. Os mais destacados acabam vindo estudar em universidades brasileiras nas mais diversas áreas. Já formamos aqui quase 1.500 estudantes de Guiné-Bissau, que depois voltam para o país e passam a fazer parte da elite — detalhou o diplomata.
Franco citou também parcerias efetivas com Guiné-Bissau conduzidas pelo Instituto Rio Branco, pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Embrapa. Acrescentou que todas as parcerias citadas por ele se dão em áreas críticas para a nação africana, sendo por isso populares e reconhecidas social e politicamente por lá. Alguns dos projetos já foram inclusive visitados pelo presidente da República daquele país, José Mario Vaz.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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