Começa a Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres
Da Comunicação Interna | 20/11/2018, 20h42
A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, gravou na última sexta-feira (16) depoimento para a Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres promovida pela Caixa Econômica. Ela falou das iniciativas da Casa em favor das mulheres.
— Foi uma honra poder estimular os colegas daquela instituição a se mobilizarem em prol do fim da violência contra meninas e mulheres por meio do exemplo do Senado — disse Ilana.
No Senado, está à frente da campanha a Procuradoria Especial da Mulher, em parceria com a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados. A primeira iniciativa está prevista para esta terça-feira (20), no Plenário da Câmara, com a sessão solene Diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós, marcada para as 9h.
Na quarta-feira (21), palestra no auditório do Interlegis discutirá o impacto do autismo na vida da mulher e estratégias para superar a exclusão. Veja aqui a programação completa.
Neste ano, a mobilização é voltada para mulheres negras, encarceradas, que enfrentam litígios judiciais e vítimas de assédio e de violência doméstica, além de meninas submetidas ao casamento infantil e vítimas de violência no Ceará. Outro público que a campanha pretende atingir são mães de crianças autistas.
Origem
Os 16 dias de ativismo começaram em 1991, quando mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), iniciaram uma campanha com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo, segundo a ONU Mulheres Brasil.
No Brasil, a Campanha ocorre desde 2003 e é chamada 16+5 Dias de Ativismo, pois incorporou o Dia da Consciência Negra, de acordo com a Procuradoria Especial da Mulher. A mobilização termina em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Cerca de 150 países participam da campanha.
A data é uma homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas” e assassinadas em 1960 por fazerem oposição ao governo do ditador Rafael Trujillo, que presidiu a República Dominicana de 1930 a 1961, quando foi deposto.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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