José Medeiros diz que não se pode tolerar 'Estado dentro do Estado'

Da Redação e Da Rádio Senado | 15/02/2018, 17h44

O senador José Medeiros (Pode-MT) defendeu nesta quinta-feira (15) medidas mais duras no combate à violência e em favor da segurança pública. Ele lamentou um caso de homicídio ocorrido em Cuiabá durante o Carnaval e afirmou que os crimes violentos proliferam no país inteiro.

Na avaliação do parlamentar, que informou ter sido policial, a sociedade não pode aceitar que os bandidos atuem num “Estado dentro do Estado”. Enquanto isso, disse, "a polícia permanece acovardada e de mãos atadas por medo de ser acusada de violenta".

— Precisamos sair e ir para o trabalho, ir para a escola, ir para um hospital, e saber que não vamos morrer lá. E, para isso, nós precisamos de uma polícia treinada, de uma polícia com instrumentos para isso — afirmou, pedindo prioridade para votação de projetos relacionados à segurança pública.

Medeiros negou defender a ações desmedidas, mas pediu mais liberdade para a atuação da polícia.

— E ninguém está defendendo que os nossos policiais sejam carniceiros, não. Eu trabalhei 23 anos na polícia e nunca precisei sair matando ninguém para cumprir a lei — declarou.

Eleições

José Medeiros também manifestou preocupação com as eleições deste ano. Segundo o senador, é necessário alertar o povo brasileiro para que possa fazer uma escolha fora do discurso do “Fla-Flu ideológico".

Ele criticou o discurso dos partidos de oposição, que pregam a tese de um complô contra suas lideranças, e contestou os protestos contra Michel Temer, lembrando que o atual presidente foi eleito na chapa de Dilma Rousseff, afastada em 2016.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)