Transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, córnea) de uma pessoa doente (receptor) por outra, sadia, de um doador vivo ou morto.

Em vida, é possível doar um dos rins, parte do pâncreas (menos comum), medula óssea (feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue), fígado (parte dele, em torno de 70%) e pulmão (parte dele, em situações excepcionais).

Após a morte encefálica, podem ser retirados para doação as córneas, coração, pulmão, rins, fígado, pâncreas, ossos, pele, veia safena e três válvulas cardíacas. Um único doador pode salvar ou melhorar a qualidade de vida de pelo menos 25 pessoas.

A morte encefálica significa a parada definitiva e irreversível do cérebro, incluindo o tronco cerebral. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Os órgãos só podem ser aproveitados para doação enquanto ainda há circulação sangüínea, ou seja, antes que o coração deixe de bater. Se ele parar, só poderão ser doadas as córneas. Para verificar a morte do cérebro, são feitos testes neurológicos clínicos – que devem ser repetidos mais de uma vez –, entre outros exames complementares, como eletroencefalograma.


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