Principais causas da surdez:

Durante a gestação - infecções materna como rubéola, toxoplasmose, sífilis, herpes; uso de drogas ou medicamentos ototóxicos; incompatibilidade sangüínea pelo fator RH entre a mãe e o filho; e hereditariedade (genético). 

Recém-nascidos - história familiar de deficiência auditiva congênita; infecção congênitas como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes; anomalias crânio-faciais; peso inferior a 1.500g; entre outras. 

Jovens e adultos - infecções virais e bacteriológicas, como meningite, caxumba e sarampo; infecções no ouvido; medicamentos ototóxicos; exposição a produtos químicos; traumas cranianos; exposição ao barulho; presbiacusia (diminuição da audição em decorrência da idade); doenças que alteram a circulação de sangue no ouvido interno como diabetes; hipertensão e colesterol elevado.

Fatores comportamentais que podem sugerir problemas de audição:

Bebê:

- não acorda com barulhos fortes, como porta batendo; 
- não vira a cabeça quando é chamado;

Criança:

- não forma frases simples por volta dos dois anos;
- aumenta volume do aparelho de som e da TV;
- não consegue localizar de onde vem o som; 
- busca contato visual para se comunicar;
- tem dificuldades no aprendizado; 
- tem desatenção ou falta de concentração; 
- escreve ou fala trocando fonemas. 

Adulto e idoso:

- dificuldade de entender o que é dito; 
- escuta TV e rádio em volume muito alto;
- apresenta secreção no ouvido;
- relata barulho ou zumbido no ouvido; 
- isolamento; 
- fala muito alto. 

Dicas de prevenção:

- Mulheres devem ser vacinadas contra a rubéola antes de engravidar. 
- Na gestação, é essencial a realização dos exames pré-natais. 
- Crianças devem ser vacinadas contra sarampo, meningite e caxumba. 
- Recém-nascidos devem ser submetidos ao teste da orelhinha. 
- Deve-se evitar exposição ao barulho e usar protetores de ouvido em situações de exposição. 
- Trabalhador exposto ao barulho deve se proteger com tampões e realizar exames auditivos com freqüência. 

Em qualquer caso de suspeita de alteração auditiva, seja transitória ou permanente, é indispensável a avaliação de um médico otorrinolaringologista, especialista em nariz, ouvido e garganta. Posteriormente, o paciente deverá ser encaminhado para a realização dos exames audiológicos, geralmente realizados por um fonoaudiólogo.


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