Comunidades terapêuticas são alternativa

Da Redação | 17/05/2011, 00h00

Nos debates já realizadospela Subcomissão Temporá-ria de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos deÁlcool, Crack e outros, liga-da à Comissão de Assuntos Sociais (CAS), as comuni-dades terapêuticas forammuito citadas.

 

A secretária de AssistênciaSocial e Trabalho de PontaPorã (MS), Doralice Alcântara, citou levantamento feito em 2006 pelo governo fede-ral, Universidade de Brasília(UnB) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no qual se verificou quequase 80% dos tratamentosde dependência são feitospor essas comunidades.

 

Doralice explicou que amaioria delas ainda nãoconsegue se adequar àsnormas exigidas pela Resolução 101/01, da AgênciaNacional de Vigilância Sa-nitária (Anvisa), e por issotem dificuldade em obter recursos da União.

 

– Como não conseguemo financiamento, não fa-zem a adequação. Torna-seum ciclo. É necessário umperíodo de transição – argumentou.

 

Paulina Duarte, do Ministério da Justiça, lembrouque muitas dessas comuni-dades “recebem há muitotempo algum suporte porparte dos municípios, ape-sar de isso ser insuficiente”. Segundo Paulina, a maioria das comunidades terapêuticas foi criada “com boavontade”, mas sem umaestrutura adequada.

 

Foi ressaltada ainda anecessidade de reinserçãosocial, com a criação deoportunidades de estudo etrabalho para os indivíduosem tratamento.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)