Perfil do segurado condiciona o valor a ser pago pelo seguro

Quanto menor o risco que o segurado represente para o segurador, menor o preço a ser pago pelo seguro. A análise de risco é feita por questionário preenchido pelo consumidor, antes de assinar o contrato. Entre as perguntas encontramos, por exemplo, o local onde o veículo é guardado (na garagem ou na rua) e com que freqüência o segurado viaja. A orientação básica é negociar. Assim, o segurado pode reduzir o preço final do contrato ou do valor da franquia, aumentando a possibilidade de utilização do seguro em pequenas colisões.

Atualmente, a grande maioria das companhias seguradoras calcula o preço do seguro com base no perfil e nos hábitos do consumidor. Segundo as empresas, esse sistema tem a finalidade de se chegar a um valor "mais justo" para cada consumidor. A base de cálculo utilizada antes considerava apenas as características do veículo (como marca, modelo e ano), fazendo o preço do seguro ser igual para todos os automóveis de mesmas características, independentemente da maneira como eram guardados ou conduzidos.

O perfil do segurado mede o risco a que o veículo está exposto. São usados dados estatísticos, tais como o número de acidentes relacionados ao sexo e à idade do condutor e o índice de roubo no bairro onde ele mora. As características levadas em conta variam de seguradora para seguradora e podem incluir, entre outros fatores, o tipo de estacionamento em que o veículo fica guardado.

É muito importante saber que as informações prestadas na proposta sempre se referem ao principal motorista, ou seja, aquele que usa o veículo em 85% do tempo. O preço do seguro tende a aumentar se o carro é dirigido também por outras pessoas, especialmente se na faixa de idade entre 18 e 25 anos.

É essencial fornecer informações verdadeiras porque, ocorrendo o sinistro, a seguradora irá conferir os dados e, se constatar falsidade de informação, pode não pagar a indenização.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)