Prefeitos, ministros e presidentes estiveram no precursor dos restaurantes populares
Da Redação | 15/05/2012, 00h00
Com a intenção de melhorar a alimentação dos trabalhadores, o então presidente Getúlio Vargas criou, em agosto de 1941, o Serviço de Alimentação da Previdência Social (Saps), subordinado ao Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Tratava-se de uma rede de restaurantes populares que tinha como um dos objetivos complementar o salário mínimo.
O Saps também assumiu uma função educativa, divulgando as vantagens que o trabalhador teria com uma alimentação saudável. E esteve muito presente na política do país, sobretudo a sede central, na Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro, então capital federal.
Ali eram comuns as visitas de ministros, prefeitos, governadores e de presidentes da República. O restaurante também servia de modelo para as diversas unidades do país e recebeu todos os projetos de ampliação do Saps, como a biblioteca popular e cursos de alfabetização.
O serviço funcionou até fevereiro de 1967, quando foi fechado pelos militares, sob denúncias de corrupção e o argumento de que abrigava reuniões de sindicalistas de esquerda.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)