Aquela poupança suada precisa render o máximo e a primeira lição dos consultores financeiros é: não recorra à ajuda do gerente do banco. Lembre-se que o interesse dele pode não ser o máximo rendimento do seu dinheiro, mas sim cumprir a meta.
- Em primeiro lugar, não existe investimento livre de risco. Até com investimentos ditos "seguros", como a poupança, existe o risco de os juros não acompanharem a taxa da inflação – e você perde com isso.
- Quanto maior o retorno, maior o risco. Tenha isso em mente desde o começo.
- Desconfie muito daquele "negócio da China" – os jornais estão cheios de poupadores que entregaram o suor de uma vida em troca de falsos bilhetes premiados de loteria.
- Não coloque "todos os ovos em uma única cesta" – mesmo que seja aplicar tudo o que tem na construção de um imóvel, dito um dos investimentos mais sólidos (já pensou se aparece alguém questionando a propriedade na Justiça?).
- Para decidir como investir, pergunte-se:
1 - Para que invisto? De quanto preciso?
2 - Quando vou precisar do dinheiro? (Quanto mais longo o prazo, maior costuma ser o rendimento).
3 - l Quanto de risco posso correr para obter rendimentos maiores?
4 - Conheça bem as características dos investimentos financeiros: taxa de administração, rentabilidade, desempenho histórico, impostos, etc. fazem toda a diferença na hora de escolher. Pesquise sempre antes de aplicar.
5 - Lembre-se do que você procura: segurança, valorização, proteção contra a inflação, liquidez.
6 - Compre baixo e venda alto.
7 - Reinvista seu lucro.
8 - Não deixe a segurança de seu futuro financeiro para alguém cuidar.
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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)