Os tipos mais comuns de tumores
Da Redação | 25/05/2009, 00h00
Carcinoma basocelular (CBC)
- É o câncer de pele mais comum; representa 70% dos casos.
- Maior incidência após os 40 anos, em pessoas de pele clara.
- Surgimento diretamente ligado à exposição solar cumulativa.
- Pode se manifestar sob a forma de uma pápula (bolinha) com superfície de aspecto perolado ou de uma ferida que não cicatriza.
- Não causa metástase (formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra), mas pode destruir os tecidos à sua volta, atingindo até cartilagens e ossos.
- Maior incidência na região da cabeça e do pescoço, sendo mais agressivo em locais como pálpebra, nariz e orelha, onde a cirurgia tende a ser mais difícil.
- Se detectado precocemente, apresenta altos índices de cura com a remoção da lesão por um dermatologista, tratamento a base de medicamento tópico ou radioterapia.
Carcinoma espinocelular ou epidermoide (CEC)
- Segundo tipo mais comum de câncer de pele; representa 25% dos casos.
- Pode se disseminar por meio de gânglios e provocar metástase.
-Surge por meio de uma ferida que evolui rapidamente e vem acompanhada de secreção e de coceira. Fique atento a lesões que sangram com facilidade ou não cicatrizam.
- Pode aparecer sobre áreas de cicatriz de queimaduras antigas.
- Pode ser removido com cirurgia ambulatorial nas fases iniciais e tratado com radioterapia.
O CBC e o CEC são também chamados de câncer de pele não melanoma.
Melanoma
- É o tipo mais perigoso, com alto potencial de metástase.
- Tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e predominância em adultos de pele clara e sensível que tiveram vários episódios de queimaduras solares com bolhas quando crianças ou com história familiar de melanoma.
- Pode levar à morte se não houver diagnóstico e tratamento precoce.
- A incidência é baixa: 4% dos casos.
- A média mundial estimada de sobrevida é de 69%.
- Inicia-se normalmente com uma pinta escura, com bordas mal delimitadas, com cores e diâmetros que podem se alterar com o tempo.
- A cirurgia é o tratamento mais indicado. Radioterapia e quimioterapia também podem ser utilizadas dependendo do estágio da doença. Quando há metástase, o melanoma é incurável na maioria dos casos. A estratégia do tratamento para a doença avançada é buscar o alívio dos sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)