Paciente deve informar sintomas com clareza

Da Redação | 24/11/2008, 00h00

A consulta com um médico homeopata é diferente daquela feita com um profissional da alopatia – termo cunhado pelo próprio Samuel Hahnemann. O paciente é questionado sobre os sintomas de forma abrangente e são feitos diagnósticos homeopáticos, além dos diagnósticos médicos usuais. A cada retorno ao consultório, são avaliados os sintomas pelos quais foi prescrito o medicamento, procedimento que é chamado de nova avaliação. Avaliações mais freqüentes para verificar como está evoluindo um determinado quadro patológico, como amidalite ou pneumonia, são chamadas de revisões.

As novas avaliações e revisões são solicitadas pelo médico para dar seguimento ao tratamento homeopático e são imprescindíveis para o seu sucesso. O médico Heidwaldo Seleghini explica que, como a homeopatia preocupa-se com as causas que levaram o indivíduo ao desequilíbrio, algumas vezes a intensidade dos sintomas é aumentada para fortalecer os mecanismos naturais de cura. Ele nega que os medicamentos homeopáticos sejam lentos em sua atuação por não suprimirem rapidamente os sintomas.

Seleghini também declara que a habilidade e experiência do médico homeopata influem no resultado do tratamento, pois os sintomas a serem tomados para a prescrição dos medicamentos dependem de um acurado exame que envolve muito mais a capacidade de percepção e julgamento do homeopata – adquirida na prática diária – do que a “erudição técnica”. O médico observa que a colaboração do paciente, fornecendo os sintomas de forma clara e fidedigna, o uso ou não de outros produtos concomitantemente, a qualidade do medicamento homeopático e a condição genética do paciente também são fatores a serem considerados.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)