Mobilização social deve fazer a diferença na fiscalização

Da Redação | 10/08/2010, 00h00

As eleições deste ano prometem ser mais fiscalizadas que as anteriores. Crimes eleitorais como a compra de votos devem vir a público com mais facilidade. E isso não vai depender tanto do aparato policial ou de regras eleitorais mais rígidas, mas será resultado da maior atuação de uma parcela do eleitorado que tem acesso à internet e reserva um espaço na sua rotina diária para pressionar por mudanças, conforme avaliação do presidente da Associação Brasileira dos Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais (Abramppe), Márlon Reis.


Esse novo fiscal geralmente participa de algum movimento cívico e não está filiado a nenhum partido político, acrescenta Reis. Não lota as galerias do Congresso. Mas aciona os parlamentares por e-mail, blog ou Twitter. 

Apesar de parcela da população ainda aceitar a compra de voto, as denúncias sobre essa prática ilícita devem aumentar com a maior participação das redes sociais. Um dos exemplos disso, segundo Reis, é a expansão dos comitês do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)