Cinco razões para definir o seu voto

Da Redação | 10/10/2005, 00h00

 

Logomarca escolhida pela frente

parlamentar contra as armas

Armas foram feitas para matar. O Brasil é o país em que mais se mata e mais se morre por arma de fogo no mundo. É o único país que não está em guerra em que se morre mais por arma de fogo (30% das causas externas) que por acidente de carro (26%) [Ministério da Saúde, 2002].

Ter armas em casa aumenta o risco, não a proteção. Segundo o FBI, "para cada sucesso no uso defensivo de arma de fogo em homicídio justificável, houve 185 mortes com arma de fogo em homicídios, suicídios ou acidentes".

A maioria dos casos de violência é por motivos fúteis. Em São Paulo, segundo a Divisão de Homicídios da Polícia Civil [SP, 2004], o primeiro motivo para homicídios é "vingança" entre pessoas que se conhecem e que não estão envolvidas com atividades criminosas.

Controlar as armas legais ajuda na luta contra o crime. Bandido não compra arma em loja, mas são as armas compradas em lojas que vão parar nas mãos dos criminosos. Em 2003, a Polícia Federal registrou o roubo de 40 mil armas legais no Brasil.

Menos armas, mais vidas. Pesquisa do Ministério da Saúde (2005) revela que o índice nacional de mortes por arma de fogo foi reduzido em 8,2% em 2004, ano em que teve início a campanha do desarmamento e entrou em vigor o estatuto. É a primeira vez em 13 anos que cai o número de mortos por essa causa no país. A queda foi verificada em comparação a 2003. Isso representa 3.234 vidas salvas!


Frente a favor do comércio das

armas escolheu marca ligada à

Bandeira

Não abra mão do seu direito à vida, à legítima defesa e à propriedade. Não abra mão da opção de poder comprar arma e munição. Hoje você não quer. E amanhã? Experiências internacionais mostram que a proibição não reduz a criminalidade.

Bandido não compra arma em loja. A compra de arma de fogo e munição é regulamentada e fiscalizada pela Polícia Federal e pelo Exército. Acabar com a arma não acaba com os crimes. Proibir o comércio aumenta o contrabando.

Armas ilegais usadas em assaltos, seqüestros e brigas de gangues não são registradas. O bandido não será desarmado com o fim do comércio de armas. O desafio é tirar dos bandidos o armamento proibido que não é comprado em lojas.

Dados sobre os 39 mil assassinatos por ano não são corretamente detalhados. As estatísticas não detalham e não divulgam que 97% dos assassinatos são causados por balas perdidas, brigas de gangues, confrontos entre policiais e bandidos, e ainda guerra entre quadrilhas.

A cultura da impunidade faz no Brasil o ambiente favorável à prática de crimes. Para cada cem homicídios, apenas oito são resolvidos e, destes, só dois têm os autores presos. Taxas de homicídios são desproporcionais à quantidade de armas registradas. O Rio Grande do Sul tem sete vezes mais armas e uma taxa de homicídios quatro vezes menor do que Rio de Janeiro e São Paulo.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)