Vestibulares têm variações de critérios para os cotistas
Da Redação | 08/11/2011, 00h00
Para fazer o vestibular pelo sistema de cotas, a primeira atitude é a leitura do edital, já que cada universidade tem critérios específicos. A maioria exige que o candidato responda, na inscrição, se concorre no sistema universal (comum) ou no de cotas.
O segundo passo é verificar se as cotas são raciais ou sociais. As raciais destinam-se a negros e pardos. As universidades podem reservar vagas para os de melhor pontuação ou conceder bonificação na nota. Já as cotas sociais reservam vagas a candidatos de escola pública, de baixa renda, com deficiência, indígenas e até para filhos de policiais, bombeiros e inspetores de segurança e administração penitenciária mortos ou incapacitados em razão do serviço.
Algumas universidades adotam os dois sistemas e até cruzam os dados, bonificando três vezes quem é negro, de baixa renda e advindo de escola pública.
Os comprovantes para atestar a situação de cotista variam. Para negros, algumas universidades pedem declaração de próprio punho do candidato afirmando pertencer à raça. Outras exigem fotos e entrevistas. Para pessoas com deficiência, normalmente pede-se registro médico, e para índios, declaração da Funai.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)