Ivonete Tambosi Withoeft

Ivonete Tambosi Withoeft
  • Ano de participação: 2019
  • Escola: Escola de Educação Básica Osvaldo Cruz
  • Formação: Graduada em Letras: Língua Portuguesa e Literatura
  • Estudante finalista: Thalita Pacher
  • Redes Sociais:

Pergunta - Qual a sua experiência na área de educação? Há quantos anos leciona?

R – Sou Professora de Língua Portuguesa e Literatura e leciono há 20 anos. Também atuo em outra escola como gestora escolar.

P - Como foi a sua experiência em participar do Projeto Jovem Senador? Conte algo sobre ela.
R – Foi muito gratificante e ao mesmo tempo desafiador participar desse concurso, porque ao ler o tema senti a necessidade de instigar meus alunos a conhecerem o desconhecido. E para a minha surpresa houve boa participação e a turma produziu textos bem significativos.

P - Como trabalhou o tema na sala de aula?
R – Ao apresentar a proposta do concurso, o tema e os objetivos, observei que a turma se mostrou animada em participar. Perguntei então o que sabiam sobre o assunto. E pelas respostas percebi a necessidade de realizar leituras, pesquisas e entrevistas com pessoas conhecedoras do tema. Trabalhei com os alunos os módulos do Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF), onde o conteúdo foi bem apresentado e os alunos conseguiram fazer relação com o tema: “Cidadão que acompanha o orçamento público dá valor ao Brasil”. Também assistiram aos vídeos disponíveis no site Jovem Senador o que tornou mais efetivo o conhecimento sobre a temática do concurso.

P - O Projeto Jovem Senador contribuiu para a formação dos seus alunos?
R – Com certeza.  Puderam compreender a importância de todos serem cidadãos conscientes de participarem das decisões num processo democrático, fiscalizando, zelando pela correta destinação do dinheiro público. Isso é fundamental para uma sociedade organizada e que respeita a necessidade coletiva, do bem comum.

P - Teve alguma dificuldade para participar do Projeto?
R – Não. A coordenação da escola apresentou o concurso.

P - Que tipo de material didático ajudaria você a desenvolver o Projeto Jovem Senador em sala de aula?
R – Gosto de trabalhar com módulos, vídeos instrucionais e vídeo-aulas sobre o tema.

P - O que acha do site do Jovem Senador? Conseguiu encontrar as informações que precisou?
R – O site Jovem Senador é bem completo. Apresenta todas as informações necessárias.

P - Tem alguma sugestão para o projeto?
R – Para 2020 uma nova temática a ser abordada poderia tratar da cooperação “como valor social que promove a convivência democrática e a ajuda mútua, por isso propõe o envolvimento da coletividade como forma de ampliar o horizonte de reflexão, expandindo-o para questões de interesse comunitário. Em consequência, as ações educativas que dele decorrem se apoiam no trabalho coletivo, estimulando o agir cooperativo”.

P - Como foi o trabalho na escola e a repercussão da classificação de seu aluno para o projeto?
R – O trabalho na escola foi magnífico, pois a discussão da temática tornou-se polêmica porque as estatísticas das ações governamentais, às vezes, não atendem à maioria. Esta reflexão sobre educação política para os jovens instiga e oportuniza o desenvolvimento de um parlamentar melhor no futuro. Acredito que vivenciar situações e problemas prepara nossos jovens a serem protagonistas de sua história, sendo mais ativos, participativos, fiscalizadores e envolvidos em decisões que atendam aos interesses da sociedade, como, por exemplo, o dinheiro público, que é o bem de todos. A repercussão da classificação da Thalita, como jovem senadora, foi a maior honra recebida até hoje. A vitória foi coletiva porque aprendemos, discutimos, socializamos e construímos juntas com a turma. E isso nos enche de orgulho.

P - Participa ou já atuou em outros projetos voltados para a educação do jovem brasileiro?
R – Participo do Programa Cooperjovem, que tem como objetivo disseminar a cultura da cooperação, baseada nos princípios e valores do cooperativismo, por meio de atividades educativas.

P - Com base em sua experiência de vida, deixe um conselho/dica para os seus alunos.
R – Deixo como dica que o nosso jovem tem que sair da zona de conforto. Não basta somente saber, é preciso saber fazer, participar, se envolver mais nas questões sociais, políticas. Temos excelentes potenciais que ficam abandonados, sem iniciativa e atuação. Precisam ser estimulados a adentrar, dialogar com seus pontos de vista, porque cidadania e participação têm tudo a ver com política.