Carmita Gomez Flores

 Carmita Gomez Flores
  • Ano de participação: 2015
  • Escola: Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Simon Bolívar
  • Formação: Mestre em Ciências da Linguagem e Pesquisadora Associada da Universidade Federal de Rondônia
  • Estudante finalista: Roberto Macurap Júnior

Carmita Flores é atualmente professora titular da Escola Estadual de Ensino Médio Simon Bolívar e responsável pelas disciplinas de Língua Portuguesa e Arte no Ensino Regular e na Educação de Jovens e Adultos – EJA. Já lecionou também Espanhol, Filosofia e Técnica de Redação.

Com experiência de atuação em várias áreas, a professora Carmita está sempre atenta para iniciativas educacionais que possam complementar a formação de seus alunos como, por exemplo, participa do Projeto Proemi da escola, que tem como objetivo desenvolver as competências linguísticas da leitura e escrita do aluno. Além disso, já esteve no Workshop Internacional sobre a Procedência Poliétnica dos Afro-iberoamericanos e no 1º Encontro Internacional da Diáspora Africana na Amazônia entre outras iniciativas.

A participação no Projeto Jovem Senador foi marcada por muito trabalho em sala de aula e apoio da comunidade escolar: “Foi relevante no que tange a dimensão que o projeto proporcionou para a escola. É uma experiência nova, que transforma o modo de pensar e agir do aluno, exteriorizando uma visão contemporânea vivenciada intensamente. Já trabalho com texto dissertativo-argumentativo na sala de aula com os alunos. Prática, esta, realizada constantemente nos bimestres do Ensino Regular ou semestres da Educação de Jovens e Adultos. Está inserido no meu plano de aula e da outra professora de Língua Portuguesa”.

Com uma metodologia precisa e detalhada a professora Carmita desenvolveu várias atividades para apresentar o projeto a seus alunos e desenvolver o tema:

1º passo: convidei os alunos de cinco salas de aula a participarem do projeto, após de ser exposto no mural da escola o cartaz de divulgação;

2º passo: Falei da importância do projeto no âmbito escolar e a nível nacional;

3º passo: Juntamente com a professora de Língua Portuguesa Lirya Aragão Arza, alunos interessados no projeto e eu fizemos um levantamento bibliográfico pertinente com temas que nos gerassem ideias para escrever a redação proposta pelo projeto: em livros, internet, jornais, revistas, vídeos, entrevistas, depoimentos e outros.

4º passo: foram feitos estudos e debates nas salas de aula, para se fazer um diagnóstico dos temas;

5º passo: Foi feita uma análise de tudo que foi estudado e falado e finalmente a escrita da redação, que serviu para participar do projeto e como trabalho do bimestre.

Pela primeira vez participando do Jovem Senador a professora Carmita ficou emocionada com a classificação do aluno Roberto Macurap, primeiro indígena a participar do Projeto. “Fiquei bastante feliz juntamente com a direção, a supervisão e a orientação da escola. Percebe-se que a forma de ensino está agregando valores e impulsionando os alunos para a realidade ao qual estamos inseridos. Isso mostra que tudo é possível quando se almeja alguma coisa”.

Uma mensagem para seus alunos

“A educação recebida da família e da escola deve ser construída em três pilares: sonho, determinação e persistência. A cada vez que se dedicarem a aprender coisas novas será uma das formas que contribuirá para transformar o meio onde vivem. Devem compreender que a língua reflete os valores culturais de um povo; a fala e a escrita exigem que se tenha responsabilidade no momento da exposição de ideias. Quando o professor fala em sala de aula causa efeitos diferentes de aprendizagem nos alunos; pode ser de mudança, incentivo, alienação ou leviandade e por isso que ensinar requer muito cuidado com as palavras. Sejam inquietos, verdadeiros e honestos naquilo que se proponham a fazer. Deem a sociedade o direito de conhecê-los; deixem suas marcas e proporcionem novos caminhos”.