Jovem senadora de Goiás é uma das vencedoras do Parlamento Jovem Brasileiro


Nesta semana a Câmara dos Deputados recebe os vencedores do Parlamento Jovem Brasileiro, programa que traz 78 estudantes a Brasília, para participar de workshops e palestras, além de simular a rotina cotidiana dos deputados. Uma dessas estudantes é Rackel Silva Resende, de Campos Belos (GO), que também representou o seu estado como primeira colocada no programa Jovem Senador, em 2018.

“Participar e vencer estes concursos de redação é uma oportunidade única de passar adiante a mensagem da importância da educação e de melhorar a vida de outras pessoas”, afirma Rackel. Ela ressalta que um dos seus objetivos no Parlamento Jovem Brasileiro é propor ideias que possam ser aprovadas pelos parlamentares e desenvolver a sociedade.

Neste ano, um dos projetos apresentados pela estudante, em conjunto com outros jovens senadores de 2018, tem chances de ser aprovado pelos senadores. A Comissão de Direitos Humanos do Senado aceitou a Sugestão Legislativa (SUG) 40/2018, que prevê a inclusão do princípio do respeito à diversidade no ambiente escolar. O texto, transformado em projeto de lei, foi aprovado por várias comissões e encaminhado para o Plenário da Casa, onde aguarda abertura de prazo para emendas.
De acordo com a proposta, a diversidade compreende uma série de características humanas como os ritmos de aprendizagem, os interesses, os projetos de vida, as crenças e valores, as práticas religiosas, as diferenças étnico-raciais e de orientação sexual e identidade de gênero.

A estudante do terceiro ano do ensino médio aponta ainda, como uma das principais razões do seu ótimo desempenho, o suporte recebido pelos pais. Esse apoio permitiu que ela pudesse se dedicar aos estudos de maneira integral. Além disso, o estímulo recebido dos professores e da escola estiveram sempre presentes na trajetória da aluna.

Rackel acredita que iniciativas como as do Jovem Senador e do Parlamento Jovem Brasileiro podem mudar a percepção sobre política por parte da sociedade, que tem o descrédito com as instituições e atores políticos como sua pior consequência. Para ela, apesar dos erros, a política é um campo essencial na vida de qualquer cidadão, o que, por si só, seria motivo suficiente para que o indivíduo não se abstenha dela.

Perguntada sobre o que gostaria de dizer aos estudantes que têm dúvidas sobre se deveriam participar dos projetos da Câmara e do Senado, Rackel responde, categoricamente, que as iniciativas das duas Casas são uma “experiência surreal”. “Os estudantes precisam pesquisar, estudar e fazer política. Só assim poderão entender o que é participar de um processo que muda a vida de qualquer jovem por completo”, acrescenta.

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