Escola tem que se integrar com a comunidade, avaliam debatedores

Agência Senado

A escola precisa evoluir da mera instrução para um novo paradigma de aprendizagem e de comunicação integrado com a comunidade. A avaliação foi feita por especialistas ouvidos nesta segunda-feira (23) em audiência pública interativa sobre as fronteiras da educação no país. O evento integrou o ciclo de debates “2022, o Brasil que queremos”, parceria da Comissão Senado do Futuro (CSF) com a Universidade de Brasília (UnB) e a organização União Planetária.

Representante da Comunidade de Aprendizagem do Paranoá (CAP), o professor José Pacheco explicou o novo formato de ensino que vem sendo implantado na cidade, no Distrito Federal. A proposta é uma aprendizagem que priorize o envolvimento entre escola e comunidade, sem divisão de salas, sem aplicação de provas e sem cadeiras enfileiradas, mas sim "círculos de aprendizado".

Para ele, a escola do século 21 é uma instituição de comunidade, voltada para a aprendizagem com foco na realidade local do aluno e seu entorno. Essa entidade, afirmou, tem de se tornar um verdadeiro centro comunitário e atender não só os estudantes, mas também outras demandas da região na qual está inserida.

— O CAP surge como nova construção social da aprendizagem, um aprender em comunidade — disse.


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