Projeto determina monitoramento de ações para pessoas em situação de rua
O projeto (PL 1577/2020) determina a criação do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua e do Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos para a População em Situação de Rua para o acompanhamento das ações da lei já existente. De iniciativa do senador Fabiano Contarato (PT-ES), a proposta foi aprovada na Comissão de Diretos Humanos e segue para análise da Comissão de Assuntos Sociais.
Transcrição
SISTEMAS DE MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS SOCIAIS PODEM SER INCORPORADOS À POLÍTICA NACIONAL DE TRABALHO DIGNO E CIDADANIA PARA A POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA.
O PROJETO FOI APROVADO PELA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS. A REPÓRTER MARINA DANTAS TRAZ MAIS DETALHES:
A Política Nacional de Trabalho Digno e Cidadania para a População em Situação de Rua foi sancionada em janeiro, a partir de uma iniciativa da deputada Herica Hilton, do PSOL de São Paulo. A legislação assegura direitos humanos e de cidadania para quem hoje vive na rua.
O projeto em debate no Senado amplia a política pública, por meio de novas frentes de apoio, como o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento que seria responsável, entre outras tarefas, por desenvolver indicadores para acompanhar a qualidade das ações voltadas para a população de rua.
O texto ainda sugere o reforço das redes de acolhimento provisório para abrigar essas pessoas.
A iniciativa é do senador Fabiano Contarato, do PT do Espírito Santo, e recebeu parecer favorável do relator, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, na Comissão de Direitos Humanos:
(sen. Paulo Paim): "A rede do acolhimento provisório existente deve ser reestruturada e ampliada para incentivar sua utilização pelas pessoas em situação de rua. A reestruturação e ampliação da rede de acolhimento a partir da destinação de recursos orçamentários alocados em regimes de co-financiamentos pelos entes federados."
O texto segue agora para análise da Comissão de Assuntos Sociais e, depois, para a Comissão de Constituição e Justiça. Sob supervisão de Marcela Diniz, da Rádio Senado, Marina Dantas.