Reportagem da Rádio Senado vence o 39º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo — Rádio Senado
Reconhecimento

Reportagem da Rádio Senado vence o 39º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo

O trabalho da Secretaria de Comunicação do Senado segue sendo reconhecido nacionalmente. A reportagem "Ferida que Ainda Sangra" ganhou o trigésimo nono Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, que teve como tema “Intolerância” e é promovido pelo Movimento de Justiça e dos Direitos Humanos em parceria com a OAB do Rio Grande do Sul. É o segundo prêmio nacional conquistado pela reportagem, vencedora do Microfone de Prata da CNBB. Uma das matérias da série Arquivo S, da Agência Senado, levou o terceiro lugar na categoria on line.

30/11/2022, 18h02 - ATUALIZADO EM 30/11/2022, 18h11
Duração de áudio: 03:58
IMS | Biblioteca Nacional

Transcrição
A REPORTAGEM DA RÁDIO SENADO "FERIDA QUE AINDA SANGRA" VENCEU O 39º PRÊMIO DIREITOS HUMANOS DE JORNALISMO. OUTRA MATÉRIA DA AGÊNCIA SENADO GANHOU O TERCEIRO LUGAR NA CATEGORIA JORNALISMO ON LINE. REPÓRTER PEDRO PINCER: O trabalho da Secretaria de Comunicação do Senado segue sendo reconhecido nacionalmente. A reportagem Ferida que Ainda Sangra ganhou o trigésimo nono Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, que teve como tema “Intolerância” e é promovido pelo Movimento de Justiça e dos Direitos Humanos em parceria com a OAB do Rio Grande do Sul. Pesquisadores apontam que, entre os séculos 16 e 19, cerca de 5 milhões de homens, mulheres e crianças foram sequestrados na África e trazidos para o cativeiro no Brasil. A diáspora negra é considerada um dos maiores flagelos da humanidade. Na reportagem especial dos jornalistas Celso Cavalcanti e Rodrigo Resende, que foi feita por conta do Dia da Consciência Negra, em novembro de 2021, especialistas no tema refletem sobre a organização política e social da África antes da chegada dos colonizadores, a dinâmica do tráfico, a travessia atlântica a bordo dos navios negreiros, o trabalho árduo no Novo Mundo e a luta pela liberdade. Celso Cavalcanti destaca a importância dessa história, que também venceu o Microfone de Prata da CNBB,  ser cada vez mais conhecida. A escravidão africana é um dos fatos mais determinantes da formação do Brasil como nação. Um verdadeiro Holocausto, cinco milhões de seres humanos foram obrigados a cruzar o oceano para trabalhar em regime forçado numa terra desconhecida e os reflexos dessa tragédia ainda hoje estão vivos em forma de preconceito, discriminação racial e desigualdade social. É uma história que precisa ser contada e conhecida por todos os brasileiros e é justamente esse o objetivo da nossa reportagem Para o jornalista Rodrigo Resende, o segundo prêmio nacional recebido pela reportagem "Ferida que ainda Sangra" é um reconhecimento ao compromisso e à qualidade do trabalho da Rádio Senado e da Secretaria de Comunicação da Casa: Só demonstram que a nossa emissora, bem como toda a comunicação do Senado vem cumprindo seu papel de comunicar  para a cidadania com muita eficiência, fazendo produtos de qualidade. É mais uma conquista da Rádio Senado, da Secretaria de Comunicação, do Senado Federal como um todo e visto qie nós somos servidores públicos, da sociedade brasileira. Uma das matérias da série Arquivo S, da Agência Senado, ganhou o terceiro lugar na categoria on line. A reportagem Lei de Cotas: dez anos da norma que garantiu direitos e derrubou o mito da 'democracia racial', da repórter Paula Pimenta, não só desbrava os mais de 30 anos de discursos e propostas legislativas que levaram à Lei 12.711, de 2012, como trata do mito da democracia racial, que por décadas foi apresentada como característica da sociedade brasileira — a despeito da desigualdade social, política e econômica entre a população branca e a negra e indígena. Para a diretora da Agência Senado, Paola Lima, o terceiro lugar é o reconhecimento do trabalho de uma equipe de profissionais comprometida a noticiar não só o que acontece diariamente no Senado, mas também a história do país, de forma atraente e plural. Ficamos muito felizes com o prêmio porque é um reconhecimento do trabalho feito pela Agência Senado. A reportagem premiada faz parte da série Arquivo S, que é feita em parceria com o Arquivo do Senado e que resgata pasagans importantes da história do Brasil para ajudar a explicar o momento que a gente vive hoje. Porque esse é o nosso trabalho, não apenas noticiar o que acontece dariamente no Senado, toda a atividade legislativa que acontece no Congressso, mas também levar à população um pouco da história do país. A premiação acontece na sede da OAB gaúcha no dia 9 de dezembro, data que marca os 74 anos da promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Organização das Nações Unidas. Esta edição teve 340 trabalhos inscritos. É a segunda vez que a Rádio Senado conquista o primeiro lugar no Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo. A outra vez foi em 2019 com a reportagem "Vozes da Esperança - Negros no Poder Judiciário". Da Rádio Senado, Pedro Pincer

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