Comissão de Constituição e Justiça aprova mudanças no Sistema Nacional de Emprego — Rádio Senado
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Comissão de Constituição e Justiça aprova mudanças no Sistema Nacional de Emprego

A Comissão de Constituição e Justiça aprovou o projeto que moderniza o Sistema Nacional de Emprego, o Sine, para ampliar a oferta de vagas e de cursos de capacitação. A proposta descentraliza a administração, que será apenas coordenada pelo Ministério do Trabalho, mas executada pelos estados e municípios. Os recursos serão repassados automaticamente. O relator, Armando Monteiro, do PTB de Pernambuco, destacou ainda a necessidade de desenvolvimento de soluções tecnológicas, com aplicativos de celulares, para agilizar as informações sobre vagas no mercado de trabalho e manter atualizado o cadastro de desempregados. Ficará a cargo do governo federal conceder os benefícios de seguro-desemprego e abono salarial, a identificação do trabalhador e a coordenação da certificação profissional. O projeto segue para o plenário do Senado.

18/04/2018, 16h13 - ATUALIZADO EM 18/04/2018, 16h13
Duração de áudio: 01:27
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza reunião com 26 itens na pauta. Entre eles, o PLS 157/2016, que aumenta a pena para fuga de prisão com uso de violência.
 
Em pronunciamento, à bancada, senador Armando Monteiro (PTB-PE).

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: O SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO, O SINE, DEVERÁ SER MODERNIZADO PARA AMPLIAR A OFERTA DE VAGAS E DE CURSOS DE CAPACITAÇÃO. LOC: A PROPOSTA COM ESSE OBJETIVO FOI APROVADA PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO. (Repórter) O Sistema Nacional de Emprego tem entre suas atribuições encaminhar os candidatos para entrevistas de emprego e para cursos de qualificação profissional, além de emitir carteiras de trabalho e pagar o seguro-desemprego. A proposta descentraliza a administração, que será apenas coordenada pelo Ministério do Trabalho, mas executada pelos estados e municípios. Os recursos serão repassados automaticamente. O relator, Armando Monteiro, do PTB de Pernambuco, destacou ainda a necessidade de desenvolvimento de soluções tecnológicas, com aplicativos de celulares, para agilizar as informações sobre vagas no mercado de trabalho e manter atualizado o cadastro de desempregados. Ele ressaltou que o Brasil tem atuado de forma passiva nas políticas de emprego, por isso defendeu a modernização do Sine. (Armando Monteiro) Os países da OCDE gastaram, em média, 41,7% das verbas disponíveis com as chamadas políticas ativas de emprego. No Brasil, vejam bem, apenas 2,3% dos recursos foram aplicados nessas políticas. A grande maioria, quase a totalidade, das verbas foi gasta nas chamadas políticas passivas, voltadas àqueles que já perderam o emprego. (Repórter) O senador destacou que a proposta não cria nenhuma nova despesa. Ficará a cargo do governo federal conceder os benefícios de seguro-desemprego e abono salarial, a identificação do trabalhador e a coordenação da certificação profissional. O projeto segue para o plenário do Senado.

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