Reportagem da Rádio Senado conquista 2º lugar no Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo — Rádio Senado
Comunicação

Reportagem da Rádio Senado conquista 2º lugar no Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo

A reportagem especial A Culpa é do Estuprador, produzida pela Rádio Senado, conquistou o segundo lugar no Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, organizado pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Rio Grande do Sul. A reportagem foi inspirada na história da jovem Inês Etienne, que foi vítima de estupro e de tortura em 1971, durante o regime militar. De acordo com o jornalista Rodrigo Resende, a ideia de produzir um material sobre o tema surgiu a partir de uma proposta de emenda à Constituição, já aprovada pelo Senado, que torna o crime de estupro imprescritível (PEC 64/2016).

11/12/2017, 17h58 - ATUALIZADO EM 11/12/2017, 18h51
Duração de áudio: 02:00
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Transcrição
LOC: A REPORTAGEM ESPECIAL “A CULPA É DO ESTUPRADOR”, PRODUZIDA PELA RÁDIO SENADO, CONQUISTOU O SEGUNDO LUGAR NO PRÊMIO DIREITOS HUMANOS DE JORNALISMO. LOC: O PRÊMIO É ORGANIZADO PELO MOVIMENTO DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS E PELA OAB, SECCIONAL RIO GRANDE DO SUL, E TEM O OBJETIVO DE ESTIMULAR O TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DO JORNALISMO NA DENÚNCIA DAS VIOLAÇÕES E NA VIGILÂNCIA AO RESPEITO DOS DIREITOS HUMANOS. REPÓRTER GUSTAVO AZEVEDO. TÉC: Uma mulher vítima de estupro e das mais terríveis torturas durante o regime militar. Inspirada na história da jovem Inês Etienne que, em 1971, foi levada até a um centro de tortura mantido pela ditadura no Rio de Janeiro, a Reportagem Especial da Rádio Senado “A Culpa é do Estuprador” levantou o debate sobre o tema Estupro com a ajuda de juristas, psicólogos, especialistas e senadores. A ideia surgiu, como contou o jornalista Rodrigo Resende, a partir de uma Proposta de Emenda à Constituição, hoje já aprovada pelo Senado, que torna o crime de estupro imprescritível, ou seja, sem prazo definido para que a denúncia seja feita. (Rodrigo) A gente viu que o estupro é um crime tão bárbaro que a pessoa custa a de fato conseguir perceber o que aconteceu com ela, o tamanho da tamanho da violência. E é interessante unir esses dois pontos: a modernidade de uma nova lei, mas também não podemos esquecer o passado. Mostrar que tudo isso aconteceu e que por isso a gente está modernizando a lei. (REP) O diretor da Rádio Senado, Marco Antônio Reis, destacou a importância de se relembrar histórias de violações dos direitos humanos: (Marco) Histórias como a da Inês Etiene precisam ser contadas para que as novas gerações jamais permitam que elas ocorram novamente. Essa reportagem é um ótimo exemplo de jornalismo de qualidade e de interesso público verdadeiro que a gente faz aqui na Rádio Senado. (REP) Ainda hoje, histórias como a de Inês Etienne se repetem no Brasil. Dados mostram que a cada minuto, uma pessoa é estuprada no pais. De cada dez vítimas, nove são mulheres. Segundo o Ipea, Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, por ano, mais de 520 mil pessoas são vítimas do crime, sendo que apenas 10% dos casos chegam ao conhecimento das autoridades. A reportagem especial “A Culpa é do Estuprador” competiu com outras treze na categoria rádio do prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, conquistando a segunda colocação. Da Rádio Senado, Gustavo Azevedo. LOC: A REPORTAGEM ESPECIAL “A CULPA É DO ESTUPRADOR”, ESTÁ DISPONÍVEL NA PÁGINA DA RÁDIO SENADO NA INTERNET: WWW.SENADO.LEG.BR/RADIO

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