Brasil é o sexto país em número de mortes de jornalistas — Rádio Senado
Segurança

Brasil é o sexto país em número de mortes de jornalistas

09/01/2017, 16h29 - ATUALIZADO EM 09/01/2017, 16h29
Duração de áudio: 02:01
Repórteres Sem Fronteira

Transcrição
LOC: O BRASIL É O SEXTO PAÍS EM NÚMERO DE MORTES DE JORNALISTAS. ENTRE AS REGIÕES BRASILEIRAS, A SUDESTE É A MAIS VIOLENTA. LOC: APENAS EM 2016 FORAM QUATRO MORTES. OS DETALHES NA REPORTAGEM DE THIAGO MELO. TÉC: O relatório anual da organização não governamental Repórteres sem Fronteiras mostra a Síria, o Afeganistão e o México como os países com o maior número de mortes de jornalistas. Segundo a ONG, em 2016 foram 57 profissionais e outros 17 colaboradores da comunicação, entre blogueiros e colunistas, em todo o mundo. O relatório aponta que pelo menos dois terços dos jornalistas mortos estavam em zona de conflito. No último estudo realizado pela Federação Nacional de Jornalistas, a Fenaj, em 2015, o relatório de violência apontou pelo menos 137 casos contra jornalistas brasileiros, desde ameaças e agressões até assassinatos, deixando o país em sexto lugar no ranking mundial. O maior número de registros foi na região Sudeste, com 41,6% das ocorrências. Um projeto de lei de autoria do senador Paulo Bauer, do PSDB de Santa Catarina, atribui à Polícia Federal a função de investigar crimes contra a vida de jornalistas. Ele afirma que a maioria dos profissionais é assassinada por investigar ou denunciar crimes graves e de corrupção. Na avaliação de Paulo Bauer, proteger esses profissionais é também proteger a liberdade de expressão. (Paulo Bauer) O país, o Brasil, ele precisa atender melhor os jornalistas que se sentem constrangidos com ataques e com situações de constrangimento, agressões, atentados, ameaças, detenções, isso precisa acabar. Nós não podemos continuar figurando nessa péssima classificação em termos mundiais. (REP) Outra proposta de lei no Senado poderá incluir o assassinato de jornalistas na lista de crimes hediondos. Os dois projetos aguardam análise na Comissão de Constituição e Justiça. Da Rádio Senado, Thiago Melo. PLS 665/2015 | PLS 329/2016

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