CPI do HSBC pode antecipar a apresentação do relatório final — Rádio Senado
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CPI do HSBC pode antecipar a apresentação do relatório final

27/11/2015, 17h08 - ATUALIZADO EM 27/11/2015, 17h08
Duração de áudio: 01:54
Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
LOC: CPI DO HSBC PODE ANTECIPAR A APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL. LOC: SENADORES ALEGAM QUE A COMISSÃO NÃO CONSEGUE AVANÇAR COM OS TRABALHOS PELA AUSÊNCIA DE DADOS OFICIAIS. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. TÉC: (Repórter) Na reunião da próxima terça-feira, a CPI do HSBC deve votar requerimento que pede a antecipação imediata do relatório. As investigações do caso surgiram a partir de informações fornecidas pelo ex-funcionário da HSBC Hervé Falciani. Segundo ele, mais de 8 mil clientes brasileiros teriam movimentado mais de 7 bilhões em contas irregulares, entre os anos de 2006 e 2007. No entanto, a comissão não consegue ter contato com Hervé Falciani desde agosto, e também não recebeu a lista oficial das autoridades francesas com os clientes beneficiados pelo banco. O prazo da CPI vai até abril de 2016, e para o vice-presidente, senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, é suficiente para a investigação. No entanto, ele alega que a comissão não cumpre o seu papel. (Randolfe) Eu acho que a CPI morreu e falta sepultar o defunto. Ela morreu quando não aprovaram os requerimentos para quebra de sigilo bancário e fiscal das pessoas que têm de ser investigadas. Quando a CPI desquebrou o sigilo, se desmoralizou. Ainda tem tempo para fazer o que deveria, mas a maioria não tem vontade de fazer isso, lamentavelmente. (Repórter) Um dos senadores que assinam o requerimento é o Sérgio Petecão, do PSD do Acre. Para ele, não há porque continuar os trabalhos sem acesso aos documentos que contribuiriam com a investigação. (Petecão) Nós não avançamos muito diante dessas dificuldades, porque criou-se uma expectativa em cima de informações, e quando começamos a trabalhar não chegou nada, ficou só no discurso. CPI tem que trabalhar em cima de fatos, de argumentos, não podemos trabalhar em cima de “achismo”. (Repórter) O senador também lembrou que uma proposta da Câmara, em análise na Comissão de Constituição e Justiça, permite o retorno ao Brasil de recursos enviados de forma lícita para o exterior, conhecido como projeto da repatriação. Para ele, a CPI perde o sentido com a proposta. Da Rádio Senado, Hebert Madeira. PLC 186 de 2015

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