Sob críticas à Câmara, Renan remarca sessão do Congresso para próxima terça — Rádio Senado
Análise de Vetos

Sob críticas à Câmara, Renan remarca sessão do Congresso para próxima terça

30/09/2015, 19h38 - ATUALIZADO EM 30/09/2015, 19h38
Duração de áudio: 02:04
Marcos Oliveira / Agência Senado

Transcrição
LOC: SOB CRÍTICAS À CÂMARA DOS DEPUTADOS, O PRESIDENTE DO SENADO REMARCA A SESSÃO DO CONGRESSO NACIONAL PARA A PRÓXIMA TERÇA-FEIRA. LOC: OS SENADORES AVISAM QUE NÃO VÃO VOTAR RAPIDAMENTE A PROPOSTA QUE LIBERA O FINANCIAMENTO PRIVADO DE CAMPANHA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: Diante da decisão do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro, de realizar votações no Plenário no momento em que o Congresso Nacional se reuniria, o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, convocou para terça-feira uma nova sessão destinada à apreciação de vetos. Entre eles, o que reajusta os salários do Judiciário. Os deputados condicionaram a análise dessa proposta à inclusão na pauta do veto ao financiamento privado de campanha. Esclarecidos de que esse item só pode ser votado daqui a 30 dias, os deputados exigiram então a análise imediata da Proposta de Emenda à Constituição da Reforma Política, que libera as doações de empresários para campanha e permite um prazo para troca-troca de partido. Diante da falta de acordo, Renan Calheiros criticou a Câmara pelo que chamou de caprichos. (Renan) Acho que a política pode ser tudo, mas não pode colocar os seus caprichos acima dos interesses do País. Há uma exigência com relação à apreciação desses vetos da pauta-bomba. REP: O líder do governo, senador Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, explicou que não há prejuízos com o adiamento da apreciação dos vetos. (Delcídio) Era bom que fizéssemos essa sessão porque traria um reflexo positivo nessa relação do Congresso com o governo. REP: O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima, da Paraíba, chamou de descabida a postura da Câmara. (Cunha) Há um gesto de cobrança indevida de manifestação do Senado. Portanto, o Senado não deve e não vai se curvar a este tipo de procedimento que é reprovável. REP: Apesar de ser favorável ao financiamento privado, o líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado, de Goiás, avisou que o Senado não votará rapidamente a PEC da Reforma Política. (Caiado) Não haverá quebra de interstício. Ela tramitará como todas as outras Emendas Constitucionais, cumprindo todas as exigências. REP: A PEC está na Comissão Especial do Senado e seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça e para o Plenário. Da Rádio senado HC.

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