Internautas apoiam projeto que inclui corrupção entre os crimes hediondos — Rádio Senado

Internautas apoiam projeto que inclui corrupção entre os crimes hediondos

LOC: ENQUETE REVELA APOIO DA POPULAÇÃO PARA PROJETO QUE CARACTERIZA A CORRUPÇÃO COMO CRIME HEDIONDO.

LOC: O LEVANTAMENTO FOI FEITO PELO DATASENADO SOBRE UM PROJETO DO SENADOR PEDRO TAQUES, DO PDT DE MATO GROSSO. A INICIATIVA MOBILIZOU AS REDES SOCIAIS E CONTOU COM O VOTO DE 426 MIL INTERNAUTAS. REPÓRTER GEORGE CARDIM. 

Uma enquete feita pelo DataSenado entre os dias 15 e 31 de agosto revelou que 99,44% dos internautas participantes apoia o projeto do senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, que inclui a corrupção na lista de crimes hediondos. A enquete, na página do Senado na internet recebeu o voto de 426 mil pessoas e contou com uma grande mobilização nas chamadas redes sociais, como Twitter e Facebook. O ator Michel Merlamed, a escritora Ligia Marques, o cantor Roger Moreira, o apresentador Mionzinho, a professora Maria Frota e a estudante Priscila Werner, por exemplo, fizeram apelos para que seus seguidores participassem da sondagem. O chefe do serviço de pesquisa do Senado, Valter Rosa, lembrou que nos últimos cinco dias, a participação disparou de apenas 20 mil para 426 mil internautas. Para Rosa, a iniciativa ajuda a aproximar o Senado da Sociedade.
(Rosa)"nosso objetivo é justamente este. Trazer a opinião do cidadão para mais próximo do seu parlamentar, do seu representante. Aproximar o cidadão da casa"
(REPÓRTER) O autor do projeto, senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, elogiou o sucesso da enquete e disse que a proposta está em sintonia com a população.
 (Taques) "Este projeto,aumentará a pena da corrupção de dois para quatro anos ¿ a pena mínima. Além disso, - vai transformar, em sendo aprovado, a corrupção em crime hediondo. Hediondo significa nojento, o que dá asco. Não há nada mais nojento no Brasil do que a corrupção. Ao que consta, é uma das pesquisas em que maior número de cidadãos brasileiros participaram votando favoravelmente ao projeto"
(REPÓRTER) O projeto está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça, e, se for aprovado, segue para análise da Câmara dos Deputados.
01/09/2011, 01h33 - ATUALIZADO EM 01/09/2011, 01h33
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