Sarney se diz frustrado com adiamento da votação da proposta — Rádio Senado

Sarney se diz frustrado com adiamento da votação da proposta

LOC: O PRESIDENTE DO SENADO, JOSÉ SARNEY, SE DISSE FRUSTRADO, NESTA QUINTA-FEIRA COM O ADIAMENTO DA VOTAÇÃO DA PEC DAS MPs.
 
LOC: ELE REITEROU QUE SE A PROPOSTA NÃO FOR APROVADA ATÉ O DIA 20, O SENADO VAI PARAR DE ANALISAR MEDIDAS PROVISÓRIAS PRÓXIMAS DO VENCIMENTO. REPÓRTER SERGIO VIEIRA.

Ao falar com os jornalistas na entrada da Presidência do Senado, o senador José Sarney, do PMDB do Amapá, reconheceu uma frustração com a demora da Casa para aprovar a PEC das MPs. Apresentada pelo próprio Sarney no início do ano como uma proposta para conceder mais tempo para o Senado analisar as Medidas Provisórias, a proposta teve sua votação adiada novamente na Comissão de Constituição e Justiça, após um pedido de vistas do senador Aníbal Diniz do PT do Acre. E Sarney voltou a afirmar que se um acordo não for fechado até o dia 20, o Senado não vai mais analisar as Medidas Provisórias que o Senado receber a menos de dez dias do fim do prazo de validade. (SARNEY): A PEC das MPs é uma coisa que eu tenho uma frustração em relação a isto. Porque nasceu com tanta unanimidade, e depois foi fragmentada esta unanimidade. De maneira que eu espero que o mais rapidamente possível... Agora a minha decisão é realmente a que eu tomei e que vou fazer: se até o dia 20 eles não entrarem num acordo, nós não votarmos esta PEC para que ela possa ir para a Câmara, eu não receberei nenhuma Medida Provisória que tenha um prazo menor de 10 dias para tramitar dentro do Senado. (REP): A PEC das MPs fixa o prazo de 60 dias para a Câmara e 45 dias para o Senado analisar cada medida; proíbe o chamado contrabando de artigos ao texto, como é chamada a inclusão de medidas alheias à proposta original; e estabelece que as Comissões de Constituição e Justiça da Câmara e do Senado analisem se cada MP cumpre os requisitos constitucionais de urgência e relevância.
04/08/2011, 01h50 - ATUALIZADO EM 04/08/2011, 01h50
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