Boletim.leg - Edição das 22h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 22h

Após julgamento do STF sobre golpe de Estado, oposição considera travar votações em busca do projeto de anistia. Em audiência pública, especialistas defendem formação de professores e proteção a funcionários para prevenir violência nas escolas. 

15/09/2025, 22h00
Duração de áudio: 05:15

Transcrição
APÓS JULGAMENTO DO STF SOBRE GOLPE DE ESTADO, OPOSIÇÃO CONSIDERA TRAVAR VOTAÇÕES EM BUSCA DO PROJETO DE ANISTIA A oposição não descarta impedir as votações na Câmara e no Senado até a aprovação deste projeto EM AUDIÊNCIA NO SENADO, ESPECIALISTAS DEFENDEM FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PROTEÇÃO A FUNCIONÁRIOS PARA PREVENIR VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS ... EU SOU REGINA PINHEIRO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG APÓS JULGAMENTO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL SOBRE GOLPE DE ESTADO, ALIADOS DO EX-PRESIDENTE BOLSONARO PRESSIONAM PELA APROVAÇÃO DE ANISTIA AMPLA. LÍDER DO GOVERNO NO CONGRESSO NACIONAL CONSIDERA DIFÍCIL APROVAÇÃO NO SENADO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. A oposição não descarta impedir as votações na Câmara e no Senado até a aprovação deste projeto. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, do PT do Amapá, disse que o Senado não vai se render a pressões. não vai ser com pressão, não vai ser com chantagem, não vai ser com tentativa de intimidação que vão fazer qualquer proposta tramitar no Senado. Sabe qual é a anistia que interessa ao Brasil nesse momento? É a anistia para 90 milhões de brasileiro deixaram de pagar Imposto de Renda. O vice-líder da oposição, senador Marcos Rogério, do PL de Rondônia, disse que a anistia será aprovada no Senado.  Uma vez saí de lá e vindo para cá nós já temos aqui mais de 41 senadores que assinaram andamento de impeachment de ministro do Supremo Tribunal Federal. São parlamentares que discordam daquilo que está acontecendo lá e consideram isso abuso. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Otto Alencar, do PSD da Bahia, disse que não vai pautar a anistia por considerá-la inconstitucional.    A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E AÇÕES EFETIVAS DE PROTEÇÃO AOS FUNCIONÁRIOS FORAM MEIOS APONTADOS PARA ENFRENTAR A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS. O DEBATE FOI NA COMISSÁO DE EDUCAÇÃO, COMO INFORMA O REPÓRTER RODRIGO RESENDE. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, destacou o aumento deste tipo de ataque na última década. Em 2013, o Brasil registrou cerca de 3,7 mil vítimas de violência interpessoal em ambiente escolar. Em 2023, esse número saltou para 13,1 mil. Thaís Santos, representante do Ministério da Educação, defendeu a formação continuada dos professores e gestores no combate à violência. É necessário cada vez mais uma formação continuada para os professores e equipes sobre gestão de conflitos, sobre práticas restaurativas, sobre manejo de situações de tensão no chão da escola. A procuradora do Ministério Público do Trabalho, Cirlene Luiza Zimmermann, lembrou que 112 professores foram afastados por dia por problemas de saúde mental em 2023, no estado de São Paulo. A audiência contou ainda com o jornalista Otávio Mota, diretor do documentário “Entre Arquivos e Lembranças”, que mostra a trajetória do professor Carlos Mota, pai de Otávio, assassinado em 2008 por lutar contra as drogas. DUAS COMISSÕES DO SENADO VÃO DEBATER AS NECESSIDADES E PROBLEMAS ENFRENTADOS POR DOENTES COM TROMBOCITOPENIA IMUNE. A REPÓRTER MARCELA DINIZ TRAZ OS DETALHES. A Trombocitopenia Imune é uma doença rara em que o próprio sistema imunológico do paciente passa a atacar as plaquetas - também chamadas de "trombócitos" - reduzindo o número desses componentes sanguíneos que são responsáveis pela coagulação do sangue. Esses pacientes têm hemorragias e hematomas na pele. Sangramentos no nariz e na boca também podem ocorrer e, mais raramente, em órgãos internos e no cérebro. A pedido da senadora Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, as Comissões de Assuntos Sociais e a de Direitos Humanos vão discutir o atendimento oferecido às pessoas com trombocitopenia imune. (sen. Damares Alves) "Com o objetivo de debater as necessidades e dificuldades de acesso dos pacientes com trombocitopenia imune, anteriormente conhecida como púrpura trombocitopênica idiopática. Então, a gente precisa fazer essa conversa, a gente está muito preocupado, inclusive, com áreas rurais, áreas indígenas." Na Câmara, um projeto de lei institui, na última sexta-feira de setembro, o Dia Nacional da Trombocitopenia Imune. Entidades de pessoas que têm a doença já promovem campanha de conscientização que utiliza a cor roxa como identidade visual. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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