Boletim.leg - Edição das 14h
Relator da regulamentação da reforma tributária diz que novas regras vão deixar claro o valor pago de impostos; e Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) pode votar dedução de doações para entidades que cuidam de animais no imposto de renda.

Transcrição
RELATOR DA REGULAMENTAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA DIZ QUE NOVAS REGRAS VÃO DEIXAR CLARO O VALOR PAGO DE IMPOSTOS
O contribuinte terá que conhecer quanto ele está pagando de tributo. Hoje, ele não sabe.
COMISSÃO PODERÁ VOTAR DEDUÇÃO NO IMPOSTO DE RENDA PARA DOAÇÕES A ENTIDADES QUE CUIDAM DE ANIMAIS.
... EU SOU TIAGO MEDEIROS E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
O RELATOR DA REGULAMENTAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA DIZ QUE NOVAS REGRAS VÃO MOSTRAR OS VALORES DOS IMPOSTOS PAGOS E AUMENTAR A ARRECADAÇÃO SEM A ELEVAÇÃO DA CARGA ATUAL. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
A regulamentação da Reforma Tributária define as regras para a implentação do Imposto sobre Valor Agregado, o IVA, que será composto pela Contribuição sobre Bens e Serviços, o IVA federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços, o IVA dos estados e municípios. O novo imposto a ser cobrado em 2033 vai substituir três federais, um estadual e um municipal. O relator da regulamentação da Reforma Tributária, Eduardo Braga, do MDB do Amazonas, afirmou que as novas regras não vão reduzir de imediato a carga tributária. Mas citou que uma das conquistas é o contribuinte saber o quanto paga de imposto.
Primeiro, ela tem que ter neutra do ponto de vista da carga tributária, não pode aumentar a carga tributária. Segundo, ela tem que ser transparente, o contribuinte terá que conhecer o preço net do produto e conhecer quanto ele está pagando de tributo. Hoje, ele não sabe. Ele (o tributo) é escondido e o contribuinte paga muito mais do que ele pensa que paga. Então, ser transparente.
Além da segurança jurídica, as novas regras vão reduzir as ações judiciais. Eduardo Braga citou a bitributação e créditos tributários, que fazem os grandes contribuintes recorrerem ao Judiciário para não pagarem os impostos.
Por que que a segurança jurídica é importante? Para reduzir o contencioso jurídico tributário. Hoje, R$ 1 trilhão que deveriam estar no caixa da União, dos estados e dos municípios está em contencioso dentro dos tribunais. Portanto, se nós reduzirmos esse contencioso, obviamente, nós arrecadaremos mais sem aumentar em nada a carga tributária.
Eduardo Braga destacou ainda uma trava para impedir que a carga tributária com as novas regras seja maior do que 26,5%. Mas as alíquotas diferenciadas aprovadas para os diversos setores poderão resultar num IVA de 28%, que poderá ser o maior do mundo.
A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS PODE VOTAR BENEFÍCIO FISCAL PARA A DOAÇÃO DE ALIMENTOS PARA PESSOAS OU ANIMAIS E DE DINHEIRO PARA ENTIDADES DE PROTEÇÃO AOS PETS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
(EDITOR NÃO INCLUIU A TRANBSCRIÇÃO DA MATÉRIA DO REPÓRTER)
A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS PODERÁ AUMENTAR A PENA PARA QUEM DESCUMPRIR MEDIDA PROTETIVA EM FAVOR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO.
A senadora Mara Gabrilli, do PSD de São Paulo, apresentou projeto de lei para aumentar a pena por descumprimento de medida protetiva em favor de crianças e adolescentes. Prevista na Lei Henry Borel, em referência ao menino morto em 2021 no apartamento em que morava com a mãe e o padrasto, a punição é de três meses a dois anos de prisão e a proposta determina alteração para dois a cinco anos, acrescida de multa. Segundo Mara Gabrilli, a medida corrige a omissão do pacote antifeminicídio, transformado em lei no ano passado, que elevou a pena somente para o descumprimento de medida protetiva de urgência para a mulher vítima de violência doméstica e familiar. A senadora apontou dados sobre a violência também contra menores de idade.
Mara Gabrilli - De acordo com a Unicef, nos últimos três anos, mais de quinze mil crianças e adolescentes foram mortos de forma violenta no Brasil. Isso sem falar nas mais de 63 mil vítimas de violência sexual registradas em 2023. A cada oito minutos uma criança ou adolescente é vítima de estupro. Elas dependem de nós, da lei para protegê-las. É um gesto de humanidade, de justiça pra que elas possam viver com dignidade e segurança.
O projeto de lei já está na Comissão de Direitos Humanos e depois segue para votação terminativa na Comissão de Constituição e Justiça.
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