Boletim.leg - Edição das 14h
Destaques: Governo busca fontes para votar na próxima semana cobrança previdenciária menor. Aprovada ação incondicionada para pessoas com deficiência vítimas de estelionato.
Transcrição
GOVERNO BUSCA FONTES PARA VOTAR NA PRÓXIMA SEMANA COBRANÇA PREVIDENCIÁRIA MENOR
Desde o encontro que o ministro Haddad teve aqui com o presidente Rodrigo, o Ministério da Fazenda está debruçado em buscar as fontes.
APROVADA AÇÃO INCONDICIONADA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VÍTIMAS DE ESTELIONATO
... EU SOU ______________________ E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
A EQUIPE ECONÔMICA DEVERÁ APRESENTAR ATÉ TERÇA-FEIRA A FONTE PARA BANCAR A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO A SER VOTADA PELO SENADO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
APÓS ACORDO COM PRESIDENTE DO SENADO, GOVERNO DECIDE MANTER COBRANÇA PREVIDENCIÁRIA DE 8% PARA OS MUNICÍPIOS NESTE ANO.
A EQUIPE ECONÔMICA DEVERÁ APRESENTAR ATÉ TERÇA-FEIRA A FONTE DE RECURSOS PARA BANCAR A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO DE EMPRESAS E PREFEITURAS, QUE SERÁ VOTADA PELO SENADO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, os pequenos municípios vão continuar pagando 8% da contribuição previdenciária neste ano. Até então, a desoneração da folha de pagamento estava assegurada apenas para 17 setores da economia. Ele não adiantou se a cobrança máxima a partir de 2027 será de 14%, como querem os prefeitos, que rejeitam a de 20%. Mas antecipou a votação de outras propostas que vão contemplar os municípios.
Com o governo comprometido com a reoneração a partir de 2025 com índices que ainda serão discutidos de 2025, 2026, 2027. De fato, a notícia muito positiva para os municípios nesse momento é de que nós estamos nos encaminhando para medidas muito consistentes. Então, renegociação de dívidas previdenciárias, uma nova disciplina do pagamento de precatórios, a garantia de uma reoneração gradativa mantendo-se a desoneração no ano de 2024 sem irresponsabilidade fiscal porque o ministro Fernando Haddad garantiu a apresentação da compensação.
O Plenário já poderá votar o projeto do senador Efraim Filho, do União da Paraíba, que prevê aumento gradual alíquota previdenciária dos 17 setores até alcançar 20% em 2028. O líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues, do Amapá, disse que a equipe econômica ainda busca as fontes para bancar a desoneração da iniciativa privada e dos municípios, estimada em mais de R$ 19 bilhões este ano.
Desde o encontro que o ministro Haddad teve aqui com o presidente Rodrigo, o Ministério da Fazenda está debruçado em buscar as fontes. Essas fontes estão sendo consolidadas e deverá constar como resolução final as fontes tanto para a desoneração de 17 setores quanto para a desoneração dos municípios. Oobviamente constar na matéria que vier a ser apreciada aqui no plenário do Senado na semana que vem.
A desoneração da folha de pagamento foi aprovada no final do ano passado pelo Congresso Nacional, que também derrubou um veto do presidente Lula. Alegando falta de recursos, o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal. Diante da reação do Legislativo, o Executivo decidiu então negociar uma nova proposta a ser votada agora pelo Senado.
QUEM COMETER ESTEOLINATO CONTRA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SERÁ PROCESSADO, MESMO QUE A VÍTIMA NÃO DENUNCIE.
APROVADO PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, O PROJETO PODE IR À CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
QUEM COMETER ESTEOLINATO CONTRA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SERÁ PROCESSADO, MESMO QUE A VÍTIMA NÃO DENUNCIE.
APROVADO PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, O PROJETO PODE SEGUIR PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
O projeto obriga o Ministério Público a iniciar uma ação penal por crime de estelionato contra pessoas com deficiência, mesmo que a vítima não denuncie. O estelionato é um tipo de golpe em que o criminoso engana a vítima para obter uma vantagem, na maioria da vezes em dinheiro. A intenção da autora, Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, é evitar que, após sofrer o golpe, a vítima ainda precise ir a uma delegacia para registrar a queixa.
A gente dá um passo na proteção da pessoa com deficiência. Imagine uma pessoa, na cama, ter que sair da cama para fazer o boletim de ocorrência, porque a ação é condicionada à vontade.
Atualmente, a chamada ação penal incondicionada, que independe da vontade da vítima, já é aplicada a crimes contra idosos, menores de idade, incapazes e pessoas com deficiência intelecutal. Mas o relator, Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, lembrou que a deficiência física também pode gerar maior vulnerabilidade, por exemplo com pessoas que têm algum sentido, como visão ou audição, comprometidos.
O CONGRESSO NACIONAL DEVE DISCUTIR AS DUAS MEDIDAS PROVISÓRIAS COM AÇÕES DE ENFRENTAMENTO À TRAGÉDIA QUE ATINGIU O RIO GRANDE DO SUL. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS.
O CONGRESSO NACIONAL DEVE DISCUTIR AS DUAS MEDIDAS PROVISÓRIAS COM AÇÕES DE ENFRENTAMENTO À TRAGÉDIA QUE ATINGIU O RIO GRANDE DO SUL.
UMA DELAS CRIA UMA SECRETARIA TEMPORÁRIA PARA COORDENAR, PLANEJAR E ARTICULAR A AJUDA AO POVO GAÚCHO. A OUTRA GARANTE O PAGAMENTO DE CINCO MIL E CEM REAIS ÀS FAMÍLIAS ATINGIDAS PELAS CHUVAS. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS.
Uma das medidas provisórias garante o pagamento de R$ 5,1 mil por família, mesmo que o titular do auxílio receba benefício assistencial ou previdenciário. O valor não vai interferir no Bolsa-Família, no seguro-desemprego dos pescadores artesanais, no Cadastro Único do governo federal nem no benefício de prestação continuada.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, lembrou que esse apoio financeiro ás famílias gaúchas se soma a outras medidas já anunciadas pelo governo.
Há uma série de medidas lá anunciadas, como o Saque Calamidade Emergência, do FGTS, a antecipação do pagamento do Bolsa Família, aquisição de imóveis usados para as pessoas atingidas, aceleração do Programa Minha Casa, Minha Vida, priorizando aqueles que tenham sido atingidos.
A outra medida provisória cria, durante a vigência do estado de calamidade, a Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, que vai coordenar, planejar e articular as ações de ajuda ao povo gaúcho, juntamente com órgãos federais, estaduais e municipais, bem como entidades da sociedade civil e universidades. As duas MPs, que já estão valendo, ainda serão votadas pelos deputados e senadores.
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