CAE promoverá ciclo de debates sobre reforma e Sistema Tributário Nacional

Da Agência Senado | 06/06/2023, 10h36 - ATUALIZADO EM 03/08/2023, 20h19

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) vai promover um ciclo de debates para avaliar o Sistema Tributário Nacional (STN) e a reforma tributária. O colegiado aprovou nesta terça-feira (6) um requerimento (REQ 45/2023 – CAE) proposto pelo presidente da comissão, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO). O calendário do ciclo de debates ainda não foi anunciado.

Os trabalhos devem contar com a presença de especialistas e a colaboração de parlamentares. Além do próprio presidente da CAE e do relator do ciclo de debates, Efraim Filho (União-PB), participam do grupo de avaliação os senadores Otto Alencar (PSD-BA), Irajá (PSD-TO), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Alan Rick (União-AC), Eduardo Braga (MDB-AM), Margareth Buzetti (PSD-MT), Professora Dorinha Seabra (União-TO), Tereza Cristina (PP-MS), Carlos Viana (Podemos-MG), Izalci Lucas (PSDB-DF), Laércio Oliveira (PP-SE), Teresa Leitão (PT-PE), Damares Alves (Republicanos-DF).

De acordo com o requerimento, as audiências públicas devem tratar dos principais temas que envolvem o STN e a reforma tributária. O ciclo de debates deve explorar cinco grandes tópicos:

  • simplificação e desburocratização tributarias;
  • imposto sobre valor agregado (IVA) sob o ponto de vista da indústria e do comércio;
  • IVA sob o ponto de vista do setor de serviços;
  • partilha de receitas, Fundo de Desenvolvimento Regional e compensações por perdas de arrecadação; e
  • Zona Franca de Manaus, regimes fiscais especiais e benefícios fiscais.

O presidente da CAE, senador Vanderlan Cardoso, ressalta que o STN “é conhecido por ser extremamente burocrático”. O parlamentar citou dados do Banco Mundial que colocam o Brasil na 184ª posição no ranking de facilidade para pagar impostos, entre 190 países avaliados.

— O reflexo de tudo isso pode ser medido pelos vários problemas gerados ao poder público e à iniciativa privada, como sonegação fiscal, evasão de impostos, ineficiência na arrecadação, além do alto custo de conformidade, que impacta principalmente as pequenas e médias empresas. Diante dessa realidade, torna-se cada vez mais necessária a desburocratização do sistema tributário brasileiro, a fim de simplificar e tornar mais eficiente a relação entre contribuintes e fisco — afirmou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)