Fundir Eletrosul e CGTEE é contra a lógica do capitalismo, diz Esperidião Amin

Da Rádio Senado | 29/05/2019, 17h59

O senador Esperidião Amin (PP-SC) criticou nesta quarta-feira (29), em Plenário, a intenção do governo federal de fundir a Eletrosul e a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) — Eletrobras. Para o parlamentar, medida vai contra a lógica do capitalismo porque uma empresa é considerada financeiramente saudável e outra não.

Na visão de Esperidião Amin, a Eletrosul é a única empresa estatal com visão regional e federal com sede em Santa Catarina. Além disso, o parlamentar afirmou que a empresa apresenta lucros e opera com eficiência nos três estados do Sul. Por outro lado, a CGTEE passa por grandes dificuldades financeiras, disse.

— O que nos aflige é o seguinte: pelo projeto do Ministério de Minas e Energia, a Eletrosul será incorporada a uma empresa chamada CGTEE. Essa empresa tem prejuízos acumulados, nos últimos anos, de R$ 4 bilhões. Ou seja, uma empresa que tem saúde financeira seria, pelo projeto do governo, incorporada a uma empresa com R$ 4 bilhões de prejuízos acumulados, numa tal fusão reversa, que é o inverso do que a ética e o próprio capitalismo prescrevem — analisou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)