Paim lamenta retirada de direitos e defende aprovação de Estatuto do Trabalho

Da Redação | 26/04/2018, 14h31

O senador Paulo Paim (PT-RS) destacou, em discurso nesta quinta-feira (26), a passagem do Dia Internacional do Trabalhador, a ser comemorado em 1º de maio. Este será o primeiro sob a regência da nova legislação trabalhista, a qual o senador classificou como perversa, com a retirada de direitos conquistados durante décadas e prejuízos para os empregados.

Por isso, disse, é necessário que a Casa aprove a proposta do novo Estatuto do Trabalho, em elaboração pelo parlamentar com a colaboração de um grande leque de partidos, entidades sindicais, profissionais de carreira das três esferas de Poder, dos trabalhadores privados, de estudiosos e de opiniões coletadas em 24 audiências públicas.

— O trabalhador não tem nada a festejar, mas a democracia está, apesar de abalada, firme. Não acredito em retrocesso, acredito que nas eleições a gente possa eleger um Congresso Nacional com compromisso com o povo brasileiro e também um presidente da República com compromisso com toda a nossa gente — afirmou.

Paim também registrou que no dia 28 de abril se celebra o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em memória às vítimas de acidentes e doenças relacionadas à execução de atividades laborais. Segundo ele, a nova Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), ou o Estatuto do Trabalho, também buscará ampliar a proteção aos empregados, para tentar retirar o Brasil do horrível ranking dos cinco maiores do mundo em mortes e acidentes no ambiente do trabalho, salientou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)