Cássio Cunha Lima relembra trajetória do país após a ditadura e critica governo Dilma
Da Redação e Da Rádio Senado | 31/03/2016, 18h41
O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PB), fez uma retrospectiva dos últimos 31 anos, tempo decorrido desde o fim da ditadura militar instituída há 52 anos, após o golpe de 1964. Vencida a luta pela democracia, lembrou o senador, o país se voltou aos inúmeros desafios econômicos e sociais.
Redemocratização, estabilidade econômica, equilíbrio das contas públicas e lançamento de bases para as melhorias sociais iniciadas no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e ampliadas nos mandatos do ex-presidente Lula foram os fatos positivos ocorridos no país ao longo desses 31 anos, avaliou o parlamentar.
Cássio Cunha Lima, no entanto, advertiu que o país vive, durante o governo Dilma, um período em que as conquistas estão sendo destroçadas por equívocos na condução da economia, que geraram enormes problemas nas contas públicas, por exemplo. Inflação e demissões são algumas das consequências negativas dessa irresponsabilidade do governo, lamentou o senador, ao lembrar que a taxa de desemprego chega a 10% em alguns estados, podendo encerrar o ano em 12%.
— Então é proselitismo puro, demagogia barata, autoproclamar-se defensor do trabalhador brasileiro, impondo à classe trabalhadora do país um desemprego que a infelicita, lhe traz sacrifício pessoal, drama familiar, sofrimento, angústia, desesperança e medo. Medo daqueles que estão desempregados e que não vislumbram a oportunidade de um novo trabalho e medo daqueles que, ainda trabalhando, dormem sobressaltados sem saber se no dia seguinte estarão recebendo o seu aviso-prévio para uma demissão breve.
Cássio Cunha Lima ainda criticou a presidente da República, Dilma Rousseff, por usar o Palácio do Planalto para reunir simpatizantes do governo contrários ao processo de impeachment e intimidar o povo brasileiro, especialmente os mais humildes, com ameaças de que perderão alguns benefícios sociais caso ela seja afastada do cargo.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
MAIS NOTÍCIAS SOBRE: