Paim defende políticas para os idosos
Da Redação e Da Rádio Senado | 06/10/2014, 17h23
Ao lembrar o Dia do Idoso, comemorado em 1º de outubro, o senador Paulo Paim (PT-RS) disse que o país precisa garantir os direitos dos brasileiros que têm mais de 65 anos, grupo que cresce cada vez mais e que deve chegar a 38 milhões de pessoas em 2050, segundo estimativa das Nações Unidas.
Em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (6), Paim lamentou a falta de respeito aos idosos no Brasil, relatando que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) recebe denúncias de violência contra idosos, a maioria dos casos tendo ocorrido na própria família.
O senador informou que os idosos são vítimas de roubo de cartões, são obrigados a fazer empréstimos consignados para familiares e muitas vezes são abandonados. Também são ofendidos, menosprezados e sofrem com a falta de remédios e até de alimentos.
Para mudar essa realidade, Paulo Paim pediu o cumprimento do Estatuto do Idoso, que garante uma série de direitos a esse grupo, como, por exemplo, um salário mínimo por mês para os que não têm recursos mínimos para a própria sobrevivência.
Paim disse ainda que o país precisa investir na formação de profissionais especializados para atender os idosos, como geriatras, fisioterapeutas, assistentes sociais e cuidadores.
- Penso que no futuro estados e municípios deverão fornecer serviços de cuidados a idosos. Esse ponto é crucial e a sociedade deveria se debruçar sobre esse tema com mais atenção. É preciso investir em atenção à saúde para a terceira idade, em centros de convivência, e até mesmo melhores calçadas - disse o senador.
Paulo Paim também pediu que o Congresso Nacional aprove projetos de lei que beneficiem idosos, como o fim do fator previdenciário e o fim da cobrança da contribuição previdenciária dos servidores aposentados.
Segundo turno
Paulo Paim ressaltou a importância das eleições de domingo e disse esperar que mais brasileiros compareçam às urnas no segundo turno, em 26 de outubro. Ele lembrou que a abstenção, em alguns estados, chegou a 20%.
- Que nossa população vá votar em massa. Ouça os debates, analise os programas e tome a sua posição. O nosso voto mostra a vontade de acertar e, se acertarmos, quem ganha é o povo brasileiro - afirmou.
Paulo Paim registrou ainda ter recebido a “Carta de Goiânia”, documento elaborado pelo 11º. Encontro Federativo Interestadual da Federação Sindical dos Servidores dos Departamentos de Estradas e Rodagem do Brasil. O evento reuniu, em junho, representantes do Brasil, Argentina e Uruguai na discussão de problemas e perspectivas para o setor na América Latina.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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