Paim comemora reservas para saldar dívida externa e cobra investimentos sociais

Da Redação | 25/02/2008, 15h20

O senador Paulo Paim (PT-RS) comemorou, nesta segunda-feira (25), o fato de o Brasil ter reservas de US$ 188,5 bilhões, suficientes para o pagamento de sua dívida externa, estimada em US$ 184 bilhões. Após essa conquista, na visão do senador, é necessário avançar ainda mais nas políticas de combate às desigualdades sociais.

- O pagamento da dívida externa deve se tornar uma fonte de direitos humanos. São quatro bilhões de dólares a mais sem dívida externa. É hora de investirmos em direitos humanos - afirmou.

O parlamentar defendeu ainda a aprovação de uma reforma tributária que propicie distribuição de renda e um novo pacto federativo, com responsabilidade social. Os direitos dos idosos e aposentados - frisou - também devem ser garantidos. Assim, reivindicou a aprovação dos projetos em tramitação no Congresso que estendem às aposentadorias o mesmo percentual de reajuste do salário mínimo.

O feito levou Paim a elogiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a equipe econômica; os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo; o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Segundo observou ainda, o Brasil estaria cada vez mais próximo de alcançar o cobiçado grau de investimento, nota concedida pelas agências de avaliação de risco que credencia um país a receber aplicações estrangeiras.

Em aparte, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) ressaltou que o momento é propício para o governo focar em outras "dívidas", como a precariedade no sistema público de saúde, agravada pelo recrudescimento da dengue, e a má qualidade da educação. Cristovam também parabenizou o governo por não ter "reinventado a política econômica".

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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